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Diário da Amazônia

Governo eleva teto de crédito para cooperativas

A novidade atende a pedidos do setor.

Por Assessoria
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Publicado: 08/10/2017 às 06h10min

O Conselho Monetário Nacional elevou o teto de contratação de crédito rural a juros controlados pelas cooperativas do setor, de R$ 600 milhões para R$ 800 milhões, em razão do restabelecimento da possibilidade de financiamentos para comercialização e para industrialização. A novidade atende a pedidos do setor.

Desde agosto, executivos da Organização das Cooperativas do Brasil e deputados federais ligados ao agronegócio vinham se reunindo com dirigentes do BC – inclusive, com o presidente da instituição, Ilan Goldfajn – e com representantes do Ministério da Fazenda para discutir a alteração do limite. Conforme o Banco Central, a mesma resolução estabeleceu a “revogação do subdirecionamento de 20% e do teto de 25%, específicos para o financiamento a cooperativas, mantendo-se, porém, os subdirecionamentos de 20% para o Pronaf (pequenos produtores) e de 15% para o Pronamp (médios produtores), prioridades da legislação do Crédito Rural. Além disso, foi eliminado o cronograma de redução do limite de crédito com recursos à vista dos bancos para cooperativas e para integradoras. Haverá ainda realização de novas análises no curso do ano agrícola 2017/2018.

Pelas regras em vigor, todo banco que tem operação com crédito rural precisa reservar pelo menos 34% dos depósitos à vista para o crédito rural. Outra mudança trazida pela resolução foi o desmembramento do limite de R$ 150 mil por integrado no regime de produção de animais: R$ 110 mil para avicultura, que poderá chegar a R$ 200 mil nos casos de produção de mais um tipo de ave; e R$ 150 mil para suinocultura. Além disso, de acordo com o BC, houve definição de que “nos financiamentos com recursos à vista, as taxas estabelecidas são o teto, podendo os bancos emprestarem esses recursos com taxas inferiores”.



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