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Governo lança campanha de carnaval para prevenção à ISTs

No próximo dia 1º de março, o Governo do Estado lança a campanha “Nenhuma fantasia vale o risco de se contaminar – caia na..

Publicado: 01/03/2019 às 09h17
Atualizado: 01/03/2019 às 09h48

No próximo dia 1º de março, o Governo do Estado lança a campanha “Nenhuma fantasia vale o risco de se contaminar – caia na realidade, use camisinha”. A peça encabeçada pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) apoia e se alinha com as diretrizes do Ministério da Saúde nas políticas de promoção, prevenção e recuperação da Infecções Sexualmente Transmissíveis/ Aids/ Hepatites virais (IST).

O evento vai acontecer no salão de eventos Rosilda Shockness, no 11º andar do edifício Pacaás Novos, do Palácio Rio Madeira, mas segundo a diretora geral da Agevisa, Ana Flora Gerhardt, todos os 52 municípios do estado já foram municiados com o material de prevenção. Foram distribuídos mais seis mil unidades de preservativos masculinos, 150 mil unidades de gel lubrificante, e 30 mil testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B e C.

Testes rápidos serão realizados no ambulatório do Palácio Rio Madeira, disponíveis para todos os servidores do estado.
serem realizados nas Unidades Básicas de Saúde. E ainda serão distribuídos 10 mil leques informativos e educativos sobre a prevenção em abordagens aos foliões no período de carnaval.

Testes rápidos serão realizados no ambulatório do Palácio Rio Madeira, disponíveis para todos os servidores do estado. E ainda serão distribuídos 10 mil leques informativos e educativos sobre a prevenção em abordagens aos foliões no período de carnaval.

“É bom enfatizar que a campanha é pontual, mas a Agevisa trabalha a prevenção durante todo o ano, inclusive com a parceria de outras secretarias, como Seduc, levando as orientações para o ambiente escolar”, ressalta Flora. Durante a manhã do dia 1º, até o meio-dia, testes rápidos serão realizados no ambulatório do Palácio Rio Madeira, disponíveis para todos os servidores do estado.

Segundo informações do Núcleo Estadual de Vigilância, Prevenção e Controle das IST/Aids/Hepatites virais, a meta deste ano é atingir o público sexualmente ativo na faixa etária de 15 a 49 anos. A coordenadora do Núcleo, Gilmarina Araújo, alerta que os casos de Aids tem tido aumento considerável em Rondônia na faixa etária de 20 a 34 anos, sendo o grupo com maior número de registro – 2.822 diagnósticos até o dia 31 de dezembro de 2018.

“E é importante alertar que, apesar dos grandes avanços no diagnóstico e tratamento da doença, a Aids ainda não tem cura”, declara a coordenadora estadual  de Vigilância, Prevenção e Controle das IST/Aids/Hepatites virais, Gilmarina Araújo.

O segundo maior grupo de casos registrados é o da faixa etária de 35 a 49 anos, com 2.057 diagnósticos. As pesquisas (PCAP 2011) do MS mostram que as relações sexuais casuais apresentaram aumento, e 25,3% da população entre 15 e 64 anos tiveram mais de 10 parceiros na vida.  Porém, só em 2018, 14,6% dos jovens tiveram mais de cinco parceiros eventuais.

SENSIBILIZAÇÃO

Apesar da ampla divulgação e orientação sobre o método preventivo com o uso de camisinha, considerado o mais eficaz para evitar a infecção por HIV e outras IST, o uso do preservativo após a primeira relação sexual, cai de 61% para 50% em relações casuais.

“A diminuição não é por falta de informação. As pessoas começaram a perder o medo, talvez pela forma com que é tratado hoje quem tem o HIV. O acesso aos medicamentos, a expectativa de vida e a possibilidade de qualidade de vida. Isso traz mais uma responsabilidade para o profissional de saúde em sensibilizar a população que, por mais que haja qualidade, há inúmeras restrições, além gerar gastos para Estado. E é importante alertar que, apesar dos grandes avanços no diagnóstico e tratamento da doença, a Aids ainda não tem cura”, declara a coordenadora.

Ana Flora faz o chamamento para a sociedade quanto a responsabilidade de todos. “Essas ações de prevenção estão entre as mais fortes e visíveis, então temos que contar também com o apoio familiar, dos pais observarem e orientarem esses adolescentes e jovens sobre a importância do uso da camisinha, e se responsabilizarem junto com o Estado para a intensificação desses cuidados”, completou a diretora geral da Agevisa.

Por Assessoria

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