Porto Velho/RO, 19 Março 2024 03:45:01

Editorial

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Publicado: 01/07/2020 às 06h16min | Atualizado 30/06/2020 às 20h17min

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Governo quer acelerar reformas para retomar economia

O governo quer a retomada da pauta de reformas estruturantes e administrativas, que estavam tramitando no Congresso Nacional, e foram..

O governo quer a retomada da pauta de reformas estruturantes e administrativas, que estavam tramitando no Congresso Nacional, e foram travadas devido a pandemia. Caso consiga mobilizar a maioria de deputados federais e senadores em favor das reformas, o governo pretende com isso, avançar no enxugamento das contas públicas e aliviar a carga dos  estados e municípios. Com isso sonha em ter a retomada do crescimento econômico para que o país saia o quanto antes da crise. 

Se vai dar certo a proposta defendida ontem (30) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda não se sabe, mas alguma coisa precisa fazer para evitar o afundamento ainda mais trágico do PIB (Produto Interno Bruto). As estimativas até maio, eram de que as contas públicas fechariam o ano de 2020, com déficit em torno de R$ 800 bilhões. Como a crise gerada pala pandemia do novo coronavírus vem estendendo, a possibilidade desse rombo ser maior vem assustando não apenas o governo, mas todos os setores econômicos que devem sacrificar ainda mais para se manter de pé.

Uma das propostas bastante comemoradas nesta semana, foi a aprovação do novo Marco Regulatório do Saneamento Básico. Através de PPPs (Parcerias Público Privada), o governo espera encontrar fontes para eliminar esse problema em uma década. A maioria das cidades brasileiras padecem com a falta de água tratada e encanada e redes de esgotamento sanitários. Esse problema eleva o surgimento de doenças que movimentam grande parte do SUS (sistema Único de Saúde).

O governo também quer avançar em privatizações. Alguns setores estruturantes como rodovias, ferrovias e hidrovias precisam de grandes investimentos, mas o governo não possui caixa para tocar esses projetos. A maior dificuldade para avançar nas pautas das reformas será a parte administrativa. Tocar em direitos de servidores públicos causará um grande mal-estar não apenas para o governo, mas para os congressistas que terão de explicar seus votos para as suas bases. 


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