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Guajará tem empresas fechadas após Operação

Operação ‘Caça Fantasmas’ foi realizada entre 14 e 23 de março em Guajará-Mirim.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 25/03/2017 às 05h10min | Atualizado 25/03/2017 às 13h28min

Objetivo é combater crimes como sonegação e lavagem de dinheiro

A Receita Federal e a Polícia Federal (PF) determinaram o fechamento de cerca de 50 empresas em Guajará-Mirim (RO) durante a Operação ‘Caça Fantasmas’, realizada com o objetivo de combater crimes como sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. O número equivale a quase 10% das empresas sediadas no município. Segundo a Receita Federal, estima-se que a sonegação pode chegar a R$ 10 milhões ao ano.

A Operação ‘Caça Fantasmas’ foi realizada entre os dias 14 e 23 de março de forma conjunta entre a Receita Federal e a PF. No período foram feitas diligências nos endereços de mais de 120 empresas na cidade de Guajará-Mirim.

Conforme divulgado pela Receita Federal e PF, as empresas suspeitas de fraude foram identificadas através do cruzamento de dados e pelo trabalho de campo de ambas as instituições. As diligências foram feitas nos endereços declarados pelas empresas, com o objetivo de constatar, entre outros, se o estabelecimento existia de fato, se tinha funcionários trabalhando ou se socioadministrador estava presente no local.

De acordo com os órgãos, foram constatadas diversas irregularidades, como: empresas sediadas em terrenos baldios, em escritórios de contabilidade, em imóveis abandonados e até em endereços inexistentes.

A PF também investigará crimes como falsidade ideológica, falsidade material e possível associação criminosa.

No município de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, existe uma Área de Livre Comércio (lei nº 8.210/91), com objetivo de incentivar o progresso econômico e social na região por meio da concessão de benefícios fiscais. As empresas locais devem adquirir as mercadorias para consumo ou revenda no próprio município, de acordo com as informações da Receita Federal e a PF.



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