Presidente Bolsonaro recebeu ligação do seu ex-professor e uma das pessoas que exerce influência direta no presidente, o General Augusto Heleno que atualmente exerce a chefia do GSI. Heleno teria permanecido por 15 minutos com o presidente e o assunto foi a saída de Weintraub e o nome a ser consturado para o MEC. A saída do ministro da educação Weintraub é questão de horas, afirma uma fonte ligada ao Palácio do Planalto que assessora o MEC.
Por Cris Lobo e Gerson Camarote Globo News.
Heleno reclama.
O general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), disse hoje que o MEC (Ministério da Educação) acabou “extremamente contaminado” por diferentes “ideologias” e, por isso, precisa agora ser “descontaminado dos dois lados”. As declarações foram dadas em entrevista à rádio CBN.
Questionado sobre os erros no Enem(Exame Nacional do Ensino Médio) e a disputa judicial que chegou a impedir a divulgação dos resultados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), Heleno disse que a prova foi “impecável, sem conotação ideológica”, mas afirmou que “inegavelmente, o Ministério da Educação foi um ministério extremamente contaminado [ideologicamente]”.
“Agora, tem que ser descontaminado dos dois lados. Não pode ter conotação ideológica na educação”. Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI.
Weintraub: A queda.
Heleno defendeu, ainda, que a educação deve ser “neutra ideologicamente” para “tratar dos assuntos que realmente significam a formação da mão-de-obra brasileira”.
O ministro classificou como “lamentável” a disputa judicial sobre a liberação dos resultados do Sisu por afetar “uma juventude que se esforça para vencer todos os problemas”.
“Se houver nomes responsáveis pelo erro, é óbvio que tem que ter punição. Por enquanto, está tendo uma investigação e há indícios de que tenha sido uma falha mecânica”, disse.
O texto acima foi construído com as informações publicadas por Cris Lobo e Gerson Camarote em Globo News.