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Diário da Amazônia

Homenagem a Ernesto Melo hoje no Mercado Cultural

Porto Velho meu dengo, desde que eu me entendo, tu és o meu caso de amor… O verso da canção hoje é todo dedicado ao seu autor Ernesto..

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Publicado: 30/08/2019 às 17h34min

Porto Velho meu dengo, desde que eu me entendo, tu és o meu caso de amor… O verso da canção hoje é todo dedicado ao seu autor Ernesto Melo – O Poeta da Cidade e bem que poderia ser gravado da seguinte maneira: “Ernesto Melo o poeta dengo da cidade de Porto Velho”. Não existe na literatura musical da cidade, quem a descreva tão bem quanto o compositor Ernesto Belo de Melo.

Ernesto Melo na noite desta sexta feira 30 de agosto, será homenageado pela escola de samba Acadêmicos da Zona Leste o pela prefeitura de Porto Velho através do Programa da Funcultural “Tributo ao Menestrel”.

Ernesto Melo nasceu no dia 19 de agosto de 1951, como ele gosta de registrar, na rua Gonçalves Dias em frente a Afonso Pena, filho de Esmite Bento de Melo e de dona Terezinha. Desde muito jovem conviveu com a nata da boemia de Porto Velho, pois seu pai, sempre patrocinava rodas de serestas com a participação dos melhores músicos e cantores que viviam na cidade entre eles: Jorge Andrade, João Henrique – Manga Rosa, Humberto Amorim, Louro do pistom, Paulo Santos, Ivo Santana e tantos outros.. Essa convivência fez com que Ernesto aprendesse a tocar banjo e cavaquinho e desse suas primeiras investidas na composição autoral fato que desenvolveu com maestria poética e musical, ao ponto de ser considerado o Poeta da Cidade por contar nas letras de suas canções a história da Porto Velho antiga. Os bairros Triangulo, Mocambo, Arigolândia, Olaria, KM-1 e Favela entre outros fazem parte da discografia de Ernesto assim como denuncia em forma de canção como é o caso da música “Porto Velho do Guaporé”. O Poeta da Cidade não ficou apenas na geografia de Porto Velho, muitas de suas músicas falam de amores e da boemia assim como fazem sucesso no estilo samba enredo caso “Veriana”.

A produção musical do Ernesto Melo ultrapassa as 100 composições, é o único da “Trinca de Reis” (Integrada também pelos compositores Bainha e Sílvio Santos), que gravou CD autoral. Por muitos anos produziu e dirigiu o Projeto “Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba” que acontecia todas as sextas feiras no Mercado Cultural.

Casado com dona Erenir Ernesto que acabou de festejar seus 68 anos de nascimento, é funcionário público (contador) aposentado e se apresenta em shows em cidades da Amazônia como Manaus e Humaitá.

Fonte: Silvio Santos



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