A ideia central do Núcleo de Produção da Rede Globo é mostrar aos milhões de telespectadores que o goleiro Bruno se tornou vítima do crime que ele cometeu, pois não está conseguindo sequer assinar um contrato com algum time de futebol.
A roteirista e novelista Gloria Perez criticou em suas Redes Sociais a eventual produção a chamando de PIADA!
1. Produção da série já está autorizada!
A Globo confirmou nesta quinta-feira, dia 9, que comprou o direito do livro ”Indefensável — O goleiro Bruno e a história da morte de Eliza Samudio”, da editora Record, e que possui o desejo de desenvolver uma série sobre este e outros crimes.
Conforme notíciado na coluna do jornalista Léo Dias, do UOL, a Globo estaria desenvolvendo um seriado sobre o caso envolvendo o ex-goleiro do Flamengo, que foi condenado a 22 anos de prisão após assassinar Eliza Samudio em 2010. Ainda de acordo com a reportagem, atriz Vanessa Giácomo estaria confirmada no papel da vítima.
Amora Mautner, diretora e idealizadora da série, afirmou que o projeto ainda está na parte inicial de seu desenvolvimento. “Estamos começando a desenvolver o projeto que será escrito pelo Lucas Paraíso, que fez ‘Sob Pressão’, e pela cineasta Gabriela Amaral. Assim que for aprovada a primeira etapa, começaremos a pensar no elenco”.
2. Mãe de Eliza é contra!
“Existe a conversa de que vão fazer. Mas, até então, ninguém me procurou. Ninguém da Globo. Mesmo que procure, está fora de cogitação isso aí. Eu não vou permitir que eles façam essa série”, afirmou Sonia ao E+ nesta sexta-feira (10/01/2020).
“Em vez de a Globo fazer essa minissérie, por que não faz um [programa] investigativo para saber, realmente, que destino eles deram para o corpo da Eliza?”, questionou D. Sônia.
A mãe de Eliza Samudio disse em Redes Sociais e ao jornal O Estado de São Paulo que irá ingressar na justiça contra a TV Globo.
3. Relembre o caso.
O goleiro foi condenado a 20 anos e nove meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza e pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho dos dois. Bruno também havia sido condenado por ocultação de cadáver, pena que foi depois extinta, após a Justiça entender que o crime prescreveu. O filho do casal vive com a avó no Mato Grosso do Sul.
O texto teve apoio das imagens da Folha/Uol, O Globo e Portal Terra.