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Editorial

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Publicado: 29/06/2019 às 10h54min

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IBGE percebe que brasileiro está desanimado

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta semana aponta que o desemprego no País ficou estável..

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta semana aponta que o desemprego no País ficou estável no segundo trimestre, os números ainda são altos. Pelo menos 13 milhões de brasileiros ficaram continuaram distribuindo currículo no mesmo período. O índice foi o maior já registrando num trimestre desde 2012, dando sinais da estagnação econômica.

Se falta emprego, o jeito procurar outra forma de se ocupar e ter uma renda. A mesma pesquisa apontou que 7,2 milhões de brasileiros estavam subocupados (fazendo bicos e disponível para trabalhar). Essa parcela da população vai às ruas vender de tudo um pouco para tentar garantir uma renda mínima no decorrer do mês. A situação econômica do País não vem bem desde o inicio do ano. No primeiro trimestre o IBGE constatou 25% de subutilização da mão-de-obra.

A nova pesquisa mostrou ainda que, a situação pior ficou para 4,9 milhões de brasileiros que apareceram como desalentado (desanimados com a sorte e sem perspectiva de trabalho). Isso tem elevado o numero de deprimidos o que naturalmente atinge a boa vivencia no lar, além de tirar dessas pessoas quaisquer vontade de fazer qualquer outra coisa para recuperar, a ponto de nem ‘bico’ querer fazer. Os desalentados já distribuíram inúmeros currículos, passaram por umas poucas entrevistas, e nada de emprego.

A taxa de subutilização também foi recorde e repetiu os 25% registrados no primeiro trimestre deste ano. Além da população desocupada, os subutilizados reúnem os subocupados (disponíveis para trabalhar mais horas), os desalentados (que desistiram de buscar emprego) e uma parcela que não consegue procurar trabalho por motivos diversos.

O Brasil precisa voltar o crescimento econômico, mas os sinais para o segundo semestres não são bons. Assim, os investimentos dos grandes setores ficam no limite da manutenção dos negócios, o consumo cai, e o desemprego continua. Isso provoca também o aumento do endividamento das famílias. O que poderá salvar a economia na segunda metade deste ano seria a liberação de recursos como FGTS e outras fontes retidas, como já assinalou o governo com essa possibilidade.


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