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O parto normal tem muitas vantagens para a mãe e para o bebê devido corpo da mulher já ser preparado para o nascimento. Além da recuperação mais rápida no pós parto, as chances de surgirem hematomas e infecções na mãe e na criança são muito menores, também favorece a produção de leite mais ágil e torna a restauração da mãe menos dolorosa. Já o bebê que nasce de parto de normal não corre o risco de ser prematuro, melhora o fluxo cardíaco e sanguíneo respira melhor, tem maior facilidade de amamentar quando sua fase de desenvolvimento é respeitada.
Até novembro de 2019 foram realizados 2.900 partos na Maternidade Municipal de Porto Velho, sendo 60% desse número partos normais e 40% cesáreas. A equipe da maternidade é dividida em 4 médicos no período diurno, 3 no período noturno, 2 enfermeiros especialista em obstetrícia, 2 pediatras por plantão, além de técnicos, psicólogos e assistente social que tem atendem em média 290 gestantes por mês.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número razoável de cirurgias cesarianas é de 15%. No Brasil esse índice chega a 55,6% do total de partos cirúrgicos realizados com 83% deles promovidos em plano de saúde.
Segundo o obstetra da maternidade Diego Turci, a indicação do parto depende da relação à gravidade da gestação que pode ou não indicar uma cesariana. “Para intervir em uma questão fisiológica normalmente tem que ter um porquê. A indicação é realizada para cada paciente específica. Aqui na maternidade municipal, não fazemos cesarianas a pedido sem indicação clínica’’, disse o obstetra.
Dulcinéia Oliveira está esperando o seu quarto filho, ela conta que já passou por três partos normais e prefere que o Heitor que já está com 39 semanas também nasça de parto normal. “Eu prefiro que esse também seja normal porque a recuperação é mais rápida. A gente já pode cuidar do neném, não fica dependendo dos outros. Eu não tenho vontade de passar por uma cesariana, acho muito estranho ter que passar por uma cirurgia para ter um filho’’, ressaltou a mãe.
