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Diário da Amazônia

Inadimplência em RO: comércio e bancos são os mais prejudicados

A inadimplência nos segmentos de comércio e serviços seguiu crescendo nos primeiros cinco meses de 2019, comparativamente ao mesmo..

Por Assessoria CDL
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Publicado: 17/06/2019 às 11h38min

A inadimplência nos segmentos de comércio e serviços seguiu crescendo nos primeiros cinco meses de 2019, comparativamente ao mesmo período de 2018. Dados do SPC Brasil mostram que o número de inadimplentes de Rondônia cresceu 1,46% em maio de 2019, em relação a maio de 2018. O dado ficou acima da média da região Norte (1,23%) e abaixo da média nacional (2,26%). Na passagem de abril para maio, o número de devedores de Rondônia cresceu 3,76%. Na região Norte, na mesma base de comparação, a variação foi de 1,59%.

A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva em Rondônia, em maio, foi o da faixa de 30 a 39 anos (27,43%).

Já o numero de dívidas em atraso por moradores de Rondônia, em maio de 2019, caiu -2,44%, em relação a maio de 2018. O dado ficou acima da média da região Norte (-2,99%) e abaixo da média nacional (-0,79%). Na passagem de abril para maio, o número de dívidas de Rondônia cresceu 4,34%. Na região Norte, nessa mesma base de comparação, a variação foi de 1,87%.

O setor com participação mais expressiva do número de dívidas, em maio, no estado de Rondônia foi o Comércio, com 34,46% do total de dívidas, seguido pelos bancos, com 30,64%.

Em maio de 2019, cada consumidor inadimplente em Rondônia tinha em média 2,004 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Norte (1,844 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,875 dívidas para cada pessoa inadimplente).

A crescente inadimplência nos primeiros meses de 2019, na opinião da presidente da CDL, Joana Joanora das Neves, está diretamente ligada com o aumento do índice de desemprego.  “O mercado está retraído”, resume. No entanto, a presidente ressalta que Rondônia ainda está economicamente em melhor situação que a média nacional. “Aqui ainda somos privilegiados”, ressalta otimista.



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