Porto Velho/RO, 19 Março 2024 22:50:37
SAÚDE

Indicadores da tuberculose são altos na Capital

A tuberculose é a primeira causa de morte por doenças infecciosas no mundo.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 02/12/2019 às 09h11min | Atualizado 02/12/2019 às 14h57min

Foto: ilustrativa

Porto Velho apresenta indicadores epidemiológicos da tuberculose que preocupam, visto que o abandono de tratamento é alto. O Ministério da Saúde preconiza uma taxa de cura de 85% e abandono de no máximo 5%. No entanto, em 2018, a cura dos novos casos de tuberculose da forma pulmonar positiva na capital foi de 71,4% e o abandono do tratamento foi de 26,5%.

De acordo com relatório lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016 10.4 milhões de pessoas adoeceram com tuberculose, dentre esses casos, cerca de 600 mil apresentaram alguma forma de resistência ao tratamento, e 1,7 milhão de pessoas morreram por conta da doença no mundo. Hoje ainda morrem 4,5 mil pessoas por tuberculose, doença curável e evitável. Em sua maioria, os óbitos ocorrem em regiões metropolitanas e em unidades hospitalares. Também é a primeira causa de morte por doenças infecciosas no mundo.

Em Porto Velho, de acordo com a secretária municipal de saúde, Eliana Pasini, a tuberculose continua a merecer especial atenção dos profissionais de saúde e da sociedade. “O Brasil é um dos 22 países priorizados pela Organização Mundial de Saúde que concentram 80% da carga mundial de Tuberculose”, observou. Doença infecciosa e contagiosa, a tuberculose é causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de koch.

De acordo com Nilda Barrros, enfermeira, especialista em Pneumologia Sanitária, que atualmente está à frente da Coordenação Municipal de Tuberculose de Porto Velho, um dos problemas no combate à doença é o abandono do tratamento. “Infelizmente, os usuários iniciam o tratamento e apresentam melhora clínica e abandonam antes do término. Isso é grave porque a doença pode se tornar resistente, sem contar que tuberculose é uma doença grave que pode levar a óbito”, alertou.

Com informações da Comdecom



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