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Indigenistas indicam o Cacique Raoni para o Prêmio Nobel da Paz

Sugestão partiu da Fundação Darcy Ribeiro e foi abraçada por indigenistas e ambientalistas que lançaram a campanha na quarta-feira passada.

Publicado: 13/09/2019 às 22h18
Atualizado: 13/09/2019 às 22h36

Em encontro com indigenistas e ambientalistas, Raoni Metuktire soube que seu nome será levado à academia do Nobel

Entidades indigenistas e ambientalistas reunidas em torno da Fundação Darcy Ribeiro lançaram nesta quarta 12, em Brasília, o nome do cacique Kaiapó Raoni Metuktire, ao Prêmio Nobel da Paz de 2020. O líder indigenista retornava de uma viagem à França quando foi convidado para um encontro na casa do sertanista Sydney Possuelo, onde foi informado que seu nome será levado à academia do Nobel como reconhecimento pela luta que trava há mais de 50 anos pela preservação da floresta amazônica e em defesa dos povos indígenas.

“Ele está tão plácido que parece superior às coisas. Recebeu a notícia com toda a maturidade que o caracteriza, sem vaidade. É um homem que passou a vida lutando por direitos”, explicou à Agência Pública o sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), um dos apoiadores do movimento que busca, a partir de agora, atrair a adesão de lideranças nacionais e internacionais pela indicação.

A campanha surge no momento em que a imagem do Brasil no mundo sofre forte desgaste em função do aumento do desmatamento, das queimadas e da pior crise enfrentada pelo binômio meio ambiente/indigenismo por causa das posições de retrocesso anunciadas abertamente pelo presidente Jair Bolsonaro, em franco confronto com correntes políticas e ambientalistas internacionais. Os organizadores não querem, no entanto, passar a ideia de que o movimento seja visto como contraponto às posições do governo brasileiro.

Por Redação Diário da Amazônia

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