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Diário da Amazônia

Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial cria mecanismos que reproduzem a capacidade humana nos processos e soluções

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Publicado: 25/11/2019 às 14h23min

O russo Garry Kasparov colecionou títulos mundiais de xadrez por 15 anos até que, em 11 de maio de 1997, experimentaria uma derrota que lhe causou muita indignação. A mais intrigante partida, que estava empatada em 1 a 1, foi definida por uma jogada de mestre, típica de uma trapaça de um grande jogador respeitado e temido em todo o mundo. Garry não se conformou, pediu revanche, bravejou e não adiantou. A derrota foi consumada. O que deixou o grande jogador perpexo e frustrado foi perder para o Deep Blue, um supercomputador desenvolvido pela IBM exclusivamente para jogar xadrez, com 256 co-processadores com capacidade para analisar aproximadamente 200 milhões de posições por segundo, algo que a mente humana não poderia acompanhar.

A partir desse acontecimento, a Inteligência Artificial atraiu os olhares de cientistas para o que tercnologia poderia proporcionar ao bem da humanidade. A nova investida foi criar um sistema que pudesse superar o homem no jogo de pôquer, considerado extremamente estratégico e díficil de praticar, sendo que cada jogador recebe apenas duas cartas. O jogo de pôquer tem como base duas variáveis básicas que são: a combinação entre as cartas recebidas e a habilidade em blefar que é o ato de levar outros adversários a acreditar na existência de um jogo melhor ou pior do que na verdade possui. Os jogos DeepStack, Libratus e o Pluribus foram precursores na modalidade com vastas vitórias contra grandes jogadores de pôquer do mundo.

O desenvolvimento dos jogos de xadrez e de pôquer foram determinante para que o mundo dos chips, circuitos e armazenamentos de dados pudesse ganhar novas pesquisas e aperfeiçoar a ponto de contribuir com o prolongamento da vida humana. A Inteligência Artificial evolui com intensa agilidade e entra no campo da medicina facilitando procedimentos e ampliando a precisão em diagnósticos que podem salvar vidas. A robótica chegou no universo de clinicas e hospitais, criando possibilidades diversas que a mão do médico não teria tamanha precisão, e nem mesmo o amplo conhecimento e experiência do profissional poderia acumular tantas informações decisórias. Através da Inteligência Artificial é possível gerar mecanismos e dispositivos capazes de reproduzir a capacidade do ser humano de pensar e de resolver problemas.

Os recursos tecnológicos tem atraído investimentos de empresas que acreditam nas possibilidades da Inteligência Artificial se aliar aos interesses humanos como alternativa para incrementar a vida, os ganhos e facilitar as processos e rotinas. A exemplo, o time da Betway Cassino Online, site de caça níquel, mergulhou na utilização das tecnologias dos jogos mentais, como o xadrez e pôquer, e avança nas tendências de aplicações para o futuro, no campo das ciências da saúde, do mercado financeiro e da mobilidade urbana.

A medicina é um campo de trabalho interminável das ciências da saúde com frequentes mudanças que exigem amplos aperfeiçoamentos. A maior dificuldade para esses profissionais é acompanhar tantas informações novas lançadas para o tratamento de doenças, busca de precisão nos resultados de exames e na associação dos sintonas. O que nos chama atenção nesse momento são as soluções que surgem através da Inteligência Artificial para dinamizar a medicina e ajudar na qualidade de vida.

Uma das ferramentas de uso crescente na medicina é a plataforma Watson, desenvolvida pela IBM, baseada no processo que a mente humana utiliza para adquirir conhecimentos a partir de informações recebidas. Serve para ajudar profissionais de diversas áreas a solucionar questões do atendimento ao cliente ao combate à doenças graves. Capaz de melhorar os processos, as interações e as ações, o sistema tem apresentado resultados surpreendentes na medicina para os tratamentos de doenças. Utilizando dados da literatura científica agrupando com dados genéticos e clínicos dos pacientes, a plataforma Watson é capaz de sugerir os procedimentos mais indicados para os tratamentos de doenças de difícil controle como a diabetes.

Outra ferramenta dinâmica é utilizada no atendimento de pacientes com doenças  que requerem a identificação através da radiologia. Desenvolvido pelo Instituto Shiley Eye (San Diego/EUA), a plataforma pesquisa e identifica características de exames radiológicos mais precisos e definitivos. Também indica técnicas cirúrgicas e tratamentos de doenças, inclusive oculares.

A tecnologia com uso da Inteligência Artificial também vem facilitado aos médicos a associação dos sintomas de doenças, o que favorece melhor compreensão das origens e consequências de males que afetam o paciente. É o caso do TensorFlow que é uma biblioteca de código aberto para a ampla variedade de tarefas. É um sistema para criação e treinamento de redes neurais que detecta e decifra padrões e correlações com a aprendizagem e ao raciocínio. Desenvolvido pelo Google, o TensorFlow é capaz de identificar complicações médicas fazendo associações entre os sintomas, levando em consideração a enfermidade e o histórico do paciente.

Os mecanismos proporcionados pela Inteligência Artificial estão presentes do dia-a-dia e vem provocando o aperfeiçoamento das profissões e dos processos cognitivos, acrescentando conquistas nas rotinas e nas formas de vida.



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