Em mais um ano de parceria com o É Tudo Verdade, o instituto dedica a sua programação de cinema neste mês ao festival idealizado por Amir Labaki, que também assina a curadoria. A grade traz exibições de filmes às terças-feiras – nas duas primeiras semanas, reexibe os destaques de edições anteriores na Sala Itaú Cultural e em mostra online. Em todo o mês, projeta, também, os títulos nas competições brasileira e internacional de curtas-metragens e na de longas-metragens latino americanos, além de acolher a cerimônia de entrega do prêmio e reprisar o filme vencedor.
A programação de cinema às terças-feiras no Itaú Cultural está de volta. Ela chega junto da 24ª edição do festival É Tudo Verdade, que dá o tom da grade de exibições neste mês. Às 19h da primeira terça-feira do mês, dia 2, o instituto inicia esta sequência de projeções com Maldito – O Estranho Mundo de José Mojica Marins, dirigido por André Barcinski e Ivan Finotti e um dos destaques na edição anterior deste que está entre os principais eventos cinematográficos da cidade.
Em paralelo, de 4 a 14, mantém no ar uma mostra online de filmes que também se evidenciaram na edição anterior, no site do instituto http://www.itaucultural.org.br/. De 10 a 14 (quarta-feira a domingo) a Sala Itaú Cultural sedia, ainda, a Competição Brasileira e Internacional de Curtas-Metragens e a Competição de Longas-Metragens Latino Americanos no É Tudo Verdade. No sábado, 13, acontece um debate com os diretores dos filmes da Competição Latino-Americana e, finalizando esta edição, no dia 14 (domingo) a Sala Itaú Cultural abriga a cerimônia de premiação, com a exibição do longa-metragem vencedor.
O filme que inicia as exibições às terças-feiras, no dia 2, Maldito – O Estranho Mundo de José Mojica Marins é a primeira produção sobre a vida e a obra de José Mojica Marins, um dos maiores cineastas independentes do Brasil e criador do Zé do Caixão, ícone nacional do terror. Entrevistas com ele e seus mais próximos colaboradores revelam ao espectador, pela primeira vez, as bizarras e muitas vezes trágicas histórias existentes por trás de seus filmes, assim como seus problemas com álcool, a censura e as aranhas. O documentário, que faz um mix de trechos de suas produções, é um retrato perturbador de um dos mais excêntricos e radicais artistas do hemisfério sul.
Na terça-feira seguinte, dia 9, no mesmo horário, é reexibido o documentário O homem que matou John Wayne, de Diogo Oliveira. Ambas as produções, escolhidas pelo curador do festival É Tudo Verdade, Amir Labaki, homenageiam grandes cineastas brasileiros, que produziram em diferentes períodos da história (veja a programação completa no pdf atachado).
Este recorte dá também a tônica da mostra online, disponibilizada no site do instituto (http://www.itaucultural.org.br/) entre os dias 4 e 14 de abril. Nela, o público tem acesso, a qualquer hora, à reexibição dos filmes O Galante Rei da Boca, de Alessandro Gamo e Luis Rocha Melo, Histórias Cruzadas, de Alice de Andrade, Dino Cazzola – Uma Filmografia de Brasília, de Cleisson Vidal e Andrea Prates, e Tudo Por Amor ao Cinema, de Aurélio Michiles.
