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Jair Monte e Fernando da Gata tem prisão preventiva decretada

A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco/PC-RO) cumpriu mandado de prisão preventiva contra o..

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Publicado: 14/12/2018 às 15h46min | Atualizado 14/12/2018 às 15h50min

Deputado eleito foi preso pela Polícia Civil em RO — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoA Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco/PC-RO) cumpriu mandado de prisão preventiva contra o deputado estadual eleito Jair Monte (PTC) e Fernando Braga Serrão, o Fernando da Gata, durante a manhã desta sexta-feira (14), em Porto Velho. A equipe de reportagem está no local, em breve matéria completa.

Jair Monte e Fernando da Gata foram presos durante a operação Apocalipse, em 2013. A Polícia Civil apontou que eles eram os líderes de uma suposta organização criminosa que teria como objetivo financiar campanhas políticas com dinheiro do narcotráfico e estelionato. A operação revelou que a suposta organização teria movimentado mais de R$ 80 milhões quatro estados.

Na época, 50 pessoas foram indiciadas por vários crimes como peculato, associação para o tráfico de drogas e estelionato na operação, entre elas além de Jair monte, outros três vereadores e Alberto Ferreira Siqueira, o Beto Baba.

Prisão preventiva foi assinada na manhã desta sexta-feira, 14 — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A ação foi comandada pelo delegado adjunto da Draco, Marcos Vinicius Alves. A determinação da prisão foi feita pelo juiz da Vara de Delito de Tóxicos, Glodner Luiz Pauletto.

Eleito deputado estadual na eleição de 2018 com 6.567 votos, Jair Montes, ainda não foi diplomado na Assembleia Legislativa Estadual, em razão disto ele deve cumprir pena comum em um presídio de Porto Velho.

Presos na Operação Apocalipse são investigados por formação de quadrilha — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A defesa informou que vai recorrer imediatamente ao Tribunal de Justiça por considerar o cumprimento dos mandatos absurdo e ilegal.

Entenda

A Operação Apocalipse, deflagrada em julho de 2013, em Rondônia e mais oito estados brasileiros desarticulou uma quadrilha que financiava campanhas políticas e captava recursos por meio de lavagem de dinheiro. Em troca, os benefícios estavam relacionados à nomeação de funcionários fantasmas. A operação cumpriu 229 medidas cautelares, entre mandados de busca e apreensão, prisões preventivas e indisponibilidade de bens, gerando ao todo 54 prisões de vereadores, deputados, empresários e funcionários fantasmas.

A ação criminosa movimentou cerca de R$ 80 milhões em nove estados, deste total, em Rondônia, a quadrilha contrabandeou aproximadamente R$ 33 milhões, com um patrimônio que inclui 200 carros, imóveis e cotas em empresas.

Por conta desta investigação, os deputados estaduais Ana da 8, Adriano Boiadeiro, Cláudio Carvalho, Jean Oliveira e Hermínio Coelho – presidente da Assembleia Legislativa na época – foram afastados dos cargos por 15 dias e tiveram indisponibilidade de bens decretada. Durante as buscas e apreensões nos gabinetes dos parlamentares, foram descobertos grande quantidade de funcionários fantasmas. A Operação também levou a prisão dos vereadores de Porto Velho Jair Montes, Eduardo Rodrigues e Marcelo Reis.

Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia

A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco/PC-RO) cumpriu mandado de prisão preventiva contra o deputado estadual eleito Jair Monte (PTC) e Fernando Braga Serrão, o Fernando da Gata, durante a manhã desta sexta-feira (14), em Porto Velho. A equipe de reportagem está no local, em breve matéria completa.

Jair Monte e Fernando da Gata foram presos durante a operação Apocalipse, em 2013. A Polícia Civil apontou que eles eram os líderes de uma suposta organização criminosa que teria como objetivo financiar campanhas políticas com dinheiro do narcotráfico e estelionato. A operação revelou que a suposta organização teria movimentado mais de R$ 80 milhões quatro estados.

Na época, 50 pessoas foram indiciadas por vários crimes como peculato, associação para o tráfico de drogas e estelionato na operação, entre elas além de Jair monte, outros três vereadores e Alberto Ferreira Siqueira, o Beto Baba.

Jair Monte (PTC) foi eleito deputado estadual com 6.567 votos (Foto: Roni Carvalho – Diário da Amazônia)

A ação foi comandada pelo delegado adjunto da Draco, Marcos Vinicius Alves. A determinação da prisão foi feita pelo juiz da Vara de Delito de Tóxicos, Glodner Luiz Pauletto.

Eleito deputado estadual na eleição de 2018 com 6.567 votos, Jair Montes, ainda não foi diplomado na Assembleia Legislativa Estadual, em razão disto ele deve cumprir pena comum em um presídio de Porto Velho.

Fernando da Gata foi preso na manhã de hoje (Foto: Roni Carvalho – Diário da Amazônia)

A defesa informou que vai recorrer imediatamente ao Tribunal de Justiça por considerar o cumprimento dos mandatos absurdo e ilegal.

Entenda

A Operação Apocalipse, deflagrada em julho de 2013, em Rondônia e mais oito estados brasileiros desarticulou uma quadrilha que financiava campanhas políticas e captava recursos por meio de lavagem de dinheiro. Em troca, os benefícios estavam relacionados à nomeação de funcionários fantasmas. A operação cumpriu 229 medidas cautelares, entre mandados de busca e apreensão, prisões preventivas e indisponibilidade de bens, gerando ao todo 54 prisões de vereadores, deputados, empresários e funcionários fantasmas.

A ação criminosa movimentou cerca de R$ 80 milhões em nove estados, deste total, em Rondônia, a quadrilha contrabandeou aproximadamente R$ 33 milhões, com um patrimônio que inclui 200 carros, imóveis e cotas em empresas.

Por conta desta investigação, os deputados estaduais Ana da 8, Adriano Boiadeiro, Cláudio Carvalho, Jean Oliveira e Hermínio Coelho – presidente da Assembleia Legislativa na época – foram afastados dos cargos por 15 dias e tiveram indisponibilidade de bens decretada. Durante as buscas e apreensões nos gabinetes dos parlamentares, foram descobertos grande quantidade de funcionários fantasmas. A Operação também levou a prisão dos vereadores de Porto Velho Jair Montes, Eduardo Rodrigues e Marcelo Reis.



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