Dois condenados à morte foram enforcados nesta quinta-feira (27) no Japão, elevando para 15 as execuções deste ano, o maior número registrado desde 1993.
As execuções foram confirmadas pelo ministro da Justiça, Takashi Yamashita, em conferência de imprensa, conforme noticiou o jornal português “Público“.
As duas execuções somam-se às dos 13 membros da seita Verdade Suprema, responsáveis pelo ataque mortal com gás sarin em 1995 no metro de Tóquio, cuja pena de morte foi também aplicada em 2018, conforme noticiou a RENOVA.
Os condenados Keizo Kawamura, de 60 anos, e Hiroya Suemori, de 67, mataram por estrangulamento o proprietário de uma empresa de investimento e um empregado, em 1998. As suas sentenças tinham sido confirmadas em 2004.
“Eu entendo que a pena de morte é inevitável neste tipo de crimes e eu acho que não é apropriado aboli-la”, frisou Takashi Yamashita, reiterando posições já defendidas por muitos dos seus antecessores.