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Diário da Amazônia

Jesus retratado Gay por Porchat é o máximo do escárnio humano

A surrealidade existe quando assistimos pessoas ditas cristãs e liturgicamente religiosas, defendendo a exibição da produção. Esses..

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Publicado: 16/12/2019 às 17h26min | Atualizado 16/12/2019 às 17h27min

A surrealidade existe quando assistimos pessoas ditas cristãs e liturgicamente religiosas, defendendo a exibição da produção. Esses cristãos acabam por advogar nas Redes Sociais para Fábio Porchat. Onde está o verdadeiro sentido da fé e da cristandade em defender o abominável Jesus Gay em A Porta dos Fundos?

1. Abaixo assinado nas Redes Sociais.
Um grupo de militantes nas Redes Sociais promove petição eletrônica que alcançou na tarde dessa segunda-feira (16) de dezembro um total de 1 milhão e 600 mil assinaturas para que a produção e Fabio Porchat não seja exibida.

2. Abominável, um atentado contra a fé.
Artistas, políticos, religiosos, jornalistas entraram na rede de assinaturas digitais contra a exibição do Filme A Porta dos Fundos de Fábio Porchat.A petição on-line de justifica por ofender os cristãos que são a maioria no Estado Brasileiro. É, sem dúvidas, um atentado com a fé.A Primeira Tentação de Cristo’ é motivo de polêmica; fieis pedem para que seja removido do streaming
3. Protestos
Dom Henrique Soares da Costa, bispo da Diocese de Palmares (PE), fez um post no Facebook criticando a produção. “Eu era assinante da Netflix. Nesta semana, desfiz a minha assinatura”, diz o religioso.
“Imaginem um filme debochado e desrespeitoso ao extremo com alguém a quem você ama — com o seu pai, com a sua mãe, com coisas que lhe são muito caras e definem e alicerçam a sua vida… Como reagir?”, finaliza o bispo, que também pede para que os fiéis cancelem a assinatura no serviço de streaming.

4. A indignação.
É claro que a indignação está contida e expressa por se tratar de uma forma de ridicularizar a passagem bíblica que narra a história de Cristo. Exemplo, o Senhor Jesus é retratado como adolescente mimado que acaba tendo relação homossexual com o diabo (inimigo natural de Cristo e de Deus). Ainda nos deparamos como Jesus é apresentado durante o filme; qualificado como um ser soberbo, prepotente e com promiscuidade durante a sua passagem. Não é isso que aprendemos enquanto cristãos. O ponto mais polêmico está em mostrar um Jesus que insulta, debocha e se torna inimigo dos reis magos, um Jesus caracterizado de drogado e que se revolta com seus pais. José e Maria chegando a ataca-los com insultos e agressões.
“Isso é uma ofensa à fé de católicos, evangélicos, de cristãos, pois faz chacota de Cristo”, afirma o deputado estadual Altair Moraes (Republicanos). “Isso não se deu ao acaso, isso foi intencional para polemizar e ter audiência”.

Vivemos sim num Estado Laico consagrado na Constituição Federal de 1988, porém não podemos confundir o direito à liberdade de ser ou não ser cristão com a aberração de atacar milhões que postulam diariamente a sua fé.



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