Porto Velho/RO, 20 Março 2024 00:11:31

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 24/03/2020 às 07h07min

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Ji-Paraná e Porto Velho tem casos confirmados do coronavírus

Clãs políticos regionais Desde a primeira eleição geral no estado – exceto para governador – em 1982 se formaram importantes clãs..

Clãs políticos regionais

Desde a primeira eleição geral no estado – exceto para governador – em 1982 se formaram importantes clãs políticos que estão na lida até os dias de hoje. O maior deles foi o clã Donadon, que elegeu prefeitos, deputados estaduais e federais, um presidente da Assembleia Legislativa e se mantém vivo até hoje em condições de vencer a eleição da prefeitura de Vilhena na eleição de outubro. Na região de Rolim de Moura, um importante clã sobrevive quase 40 anos:  trata-se da dinastia Cassol que já teve um governador eleito e reeleito, dois prefeitos, deputados estadual e federais. A atual deputada Jaqueline hoje é a expoente do grupo. Já, o clã Raupp foi castigado na eleição de 2018 com as derrotas de Valdir e Marinha Raupp. 

Na região de Jaru, os Muletas são os donos da bola, elegendo prefeitos e deputados estaduais desde a década de 80. Mantém uma deputada estadual na ALE e vai tentar eleger o cacique Zé Amauri nos próximos pleitos. Impressiona também a vitalidade do clã Amorim na região de Ariquemes, o caudilho Ernandes, ex-deputado estadual, ex-senador e ex-prefeito que elegeu seus filhos as prefeituras de Ariquemes, Alto Paraiso e outras municipalidades. Da Zona da Mata, se transferindo para Porto Velho, formaram-se dois clãs: o clã Oliveira com um deputado estadual e um vereador e o clã do ex-senador Expedito que mantém o filho Dito Neto na Câmara Federal.

   Já, na capital, nunca se formou um clã político expressivo, no entanto mais recentemente o ex-deputado ex-vice-governador Aparício Carvalho tem obtido sucesso com uma filha deputada federal e um filho vereador tentando se eleger deputado estadual em outubro.

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Circo dos horrores

Um final de semana para esquecer. Em Ji-Paraná, o primeiro caso do coronavírus, em Porto Velho mais dois casos e o governador Marcos Rocha decretando o estado de calamidade, depois de aprovação na ALE, por causa da doença que ameaça se espalhar em solo rondoniense. Não bastasse ainda, teve  na capital a Gaeco investigando escândalo da licitação dos transportes coletivos com os aliados dos Expeditos –Tesari (Emdur) e Basílio Leandro (Chefe de gabinete) acusados pelos malfeitos. É coisa de louco!  

As especulações

Em meio de tantas especulações por causa do coronavírus e até propostas no Congresso Nacional para adiar a eleição com prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos, o TSE manteve o calendário eleitoral para 2020. A data limite para as filiações partidárias para aqueles que pretendem disputar cargos eletivos  permanece até 4 de abril, as convenções partidárias em julho/agosto, etc,etc. Já tem alcaide animado com a possível prorrogação, sendo “eleito” para mais dois anos sem disputar eleição.

Grito de alerta

A  recente Carta de Belém, documento que sintetiza os múltiplos debates e palestras de dois eventos magníficos – o XX Fórum de Governadores da Amazônia Legal e o Fórum Infraestrutura Regional – precisa funcionar como um grito de alerta para os próprios povos dos nove estados da região e também para o governo brasileiro e o conjunto da nação.

Pestes conhecidas

Nas entrelinhas da Carta saltam à vista recados bem claros ao governo federal e ao planeta: com união de esforços interna e apoio externo será possível limpar a péssima imagem do país e acalmar a humanidade, infelicitada pela crise econômica, o risco de extinção da espécie via descontrole climático e a disseminação de pestes conhecidas – como o coronavirus – e ainda a conhecer.

A restauração

Interessa a todos, por exemplo, regulamentar os artigos 41 do Código Florestal e 6 do Acordo de Paris, para segurança jurídica aos pagamentos de serviços ambientais. De imediato, promover o “combate integrado e cooperativo às queimadas e desmatamento ilegais” e restaurar o Fundo Amazônia.

Via Direta

***  Usuários do sistema de transportes coletivos de Porto Velho  reclamam que estão pagando a tarifa reajustada *** Existe queixas dando conta que a autorização nem passou pela Câmara de Vereadores de Porto Velho. Será? *** *** E previsível a queda de arrecadação em Rondônia nos próximos meses por conta dos efeitos gerados na economia pelo coronavirus *** O grande temor é com relação a eventuais atrasos no pagamento dos servidores municipais e estaduais o que poderia causar  um colapso na economia regional *** Rondônia ainda vive no ciclo do contracheque e só recentemente começou afugentar servidores fantasmas que assombravam as repartições públicas. Os fantasmas mais empedernidos prometem que voltam *** O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Laerte Gomes (PSDB) se animou e volta a entrar na disputa da prefeitura de Ji-Paraná em outubro.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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