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Diário da Amazônia

Ji-Paraná é vista como cidade-referência em Educação

Três pessoas de Vilhena estiveram em busca da experiência de servidores no trabalho com crianças com transtorno do espectro do autismo

Por Assessoria
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Publicado: 13/04/2019 às 09h04min

Knowhow. É um termo da língua inglesa que traduzindo ‘ao pé da letra’ significa “saber como”, ou seja, saber como fazer algo, uma tarefa, um trabalho com competência advinda da experiência, do estudo e da prática continua. Tem haver também com a capacidade de socialização deste conhecimento. De uns anos para cá, Ji-Paraná tem sido vista como referência em algumas áreas da educação e constantemente tem sido visitada por grupos de profissionais de outros municípios em busca justamente disso: o knowhow.

Profissionais de outros municípios em busca do knowhow. – Foto: Divulgação

Esta semana, três pessoas vieram de Vilhena em busca da experiência de nossos servidores no trabalho com crianças com transtorno do espectro do autismo. A psicóloga Miliane Sampaio Contin, a coordenadora de Educação Especial de Vilhena, Rosania Lucas e Karina Andrade, mãe de duas crianças autistas, visitaram o Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado para o Autismo (CMAE)/Autismo de Ji-Paraná.

O primeiro contato, de acordo com Maria Cecilia Corrêa de Souza, gerente de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Ji-Paraná (Semed), foi com a própria secretária, Leiva Custódio, que marcou a visita. Cecília explicou que eles ficaram algumas horas no Centro, visitaram os espaços, assistiram a alguns atendimentos e conversaram com os profissionais.

“Elas acharam muito bom os espaços, os equipamentos…e principalmente a experiência do nosso grupo de trabalho e a parceria com os familiares dos alunos. Elas viram que é possível fazer algo parecido em Vilhena”, disse Cecilia.
Rosania Lucas participou que Vilhena atende hoje 67 crianças autistas em salas de recursos multifuncionais no próprio ensino regular. Mesmo essas crianças recebendo “atenção especial”, ela disse ter percebido a necessidade de buscar formas de melhorar ainda mais esse atendimento, no caso, com a criação de um Centro Especializado como o de Ji-Paraná.

AUTISMO

A coordenadora de Educação Especial de Vilhena explicou que a Karina veio porque pode ajudar muito com o projeto da criação de um Centro Especializado para o Autismo. “Eu saio de Ji-Paraná encantada com o modelo de atendimento, com a perspectiva de como o Centro atende os alunos autistas…e acima de tudo com essa parceria com a família, porque quando eu vejo aí a família tão imersa no atendimento…ela dá prosseguimento em casa, dá continuidade em casa…isso que me deixou muito animada. Percebi que existe um entrosamento muito grande entre o Centro e a família…esse modelo que me deixou encantada”, destacou Rosania.



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