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Diário da Amazônia

João de Deus é internado após sentir fortes dores no peito e fadiga, diz advogado

Na Justiça de Goiás, ele foi condenado a 60 anos de prisão por crimes sexuais cometidos contra mulheres

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Publicado: 23/10/2020 às 15h46min | Atualizado 23/10/2020 às 15h47min

João de Deus chega ao Instituto Neurológico de Goiânia Goiás — Foto: — Foto: Rodrigo Gonçalves/G1

Após sentir fortes dores no peito e muita fadiga, João Teixeira de Faria, conhecido internacionalmente como João de Deus, foi internado nesta sexta-feira (23) na emergência de um hospital em Anápolis, onde mora, a 55km de Goiânia, segundo o advogado de defesa. Ele cumpre prisão domiciliar após ser condenado por crimes sexuais durante atendimentos espirituais, mas nega as acusações.

Aos 78 anos, ele foi levado à emergência e passa por exames para diagnosticar o mal estar e estabilizar o quadro de saúde. “Acabamos de ser informados pela família de que João de Deus sentiu fortes dores no peito e muita fadiga. Foi encaminhado imediatamente ao hospital para diagnóstico e estabilização”, informou o advogado Anderson Van Gualberto.

Em março deste ano, João de Deus foi levado às pressas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sintomas parecidos com os atuais, principalmente as dores no peito. À época, estava preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Ele ficou preso por cerca de dois anos, entre 2018 e 2020, para cumprir as sentenças, mas foi solto em março deste ano para cumprir a pena em regime domiciliar pelo alto risco de contágio da Covid-19 no presídio.

Sentenças

João de Deus foi condenado a mais de 60 anos de prisão por posse ilegal de arma de fogo e crimes sexuais cometidos contra mulheres, enquanto fazia atendimentos na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.

Até janeiro deste ano, João de Deus já foi condenado três vezes por crimes sexuais cometidos contra nove mulheres:

  • 1ª – por posse ilegal de arma de fogo, pena de 4 anos em regime semiaberto, novembro de 2019;
  • 2ª – por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres, condenado a 19 anos em regime fechado, em dezembro de 2019;
  • 3ª – por crimes sexuais cometidos contra cinco mulheres, sentenciado a 40 anos em regime fechado, janeiro de 2020.

(G1)



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