Com 19 anos de fundação a Quadrilha Juabp também já é tradicional na apresentação do Arraial Flor do Maracujá.
Quem se envolve com ela se emociona e afirma que é por amor. A costureira, dona Mariana tem 74 anos e passa a maior parte do dia costurando, ela conta que o trabalho não incomoda. Gosta do que faz e costura para a quadrilha Juabp desde o primeiro ano de desfile.
Junto com dona Mariana trabalham mais cinco pessoas na preparação de aproximadamente 80 figurinos. O trabalho começou há mais de um mês e já está em fase de finalização.
A Juabp também é uma das prediletas do público que frequentam a Flor do Maracujá.
O vice-diretor da Juabp, Cley Pereira, explica que esse ano a apresentação da Juabp na 37° edição da Flor do Maracujá vem com o tema ‘O grito que veio de lá’. É uma caracterização da África, que trata da escravidão, não só do negro. “Esse é um tema que a Juabp inteira se juntou e decidiu focar no nesse manifesto que trata da escravidão que infelizmente ainda acontece atualmente”, explicou Pereira.
Ele ressalta ainda que tudo será retratado de forma cultural, das vestes até a música, a trajetória do negro nos tempos da escravidão.
O local de encontro do pessoal da Juabp é na casa da família Pereira, localizada no Bairro Floresta. Quase todo mundo da quadrilha é da família, mães, tias, tios, sobrinhas e netos.
Villiane Pereira, sobrinha do presidente fundador, o João Big, e também uma das diretoras do grupo, se apresenta como noiva há 15 anos. Ela fala da emoção de participar. – E um pouco mais: ainda não é casada na vida real… mas já tem pretendente. Agora vai!
Há quase 20 anos participando da Flor do Maracujá e em outras apresentações especiais, no ano passado a Juabp ficou em terceiro lugar. Mas já levou o título para casa em 2006 e 2016, e com a expectativa de levar o título de melhor quadrilha desse ano no Arraial Flor do Maracujá.
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