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Cidades

Justiça manda afastar secretário da Semtran

O secretário de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), Carlos Henrique da Costa, e o secretário adjunto Fábio Sartori foram..

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Publicado: 19/12/2018 às 15h56min

O secretário de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), Carlos Henrique da Costa, e o secretário adjunto Fábio Sartori foram presos temporariamente na manhã desta quarta-feira (19) pela Polícia Civil, em Porto Velho. Além deles, também foram presos Constantino Pessoa Chaves (proprietário da Empresa Imagem Sinalização Viária Ltda), Jean Marcos Mensth (servidor), Jair Oliveira da Silva (servidor), Stainer Barbosa (arquiteto da Semtram), Nathan Mariano da Silva Júnior (engenheiro) e Sebastião Fernandes de Souza. No total foram expedidos oito mandados de prisão.

INVESTIGAÇÕES

Segundo as investigações, o secretário Carlos Costa e o adjunto Fábio Sartori são suspeitos de envolvimento em um suposto sistema de fraude na manutenção de semáforos na capital. As irregularidades são apuradas na ”Operação Sinal Vermelho”, deflagrada no dia 8 deste mês. Segundo a denúncia feita à polícia, o serviço de semaforização inteligente da capital não está sendo cumprido, apesar de estar sendo pago pelo Município desde 2011. Na ocasião a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos na Semtran, referentes a 2011.

AFASTAMENTO

Além das prisões determinadas pelo juiz Edvino Preczevski, da 2ª Vara Criminal, os envolvidos estão proibidos de frequentar ou se aproximar a menos de 100 m de quaisquer dos órgãos deste Município por 60 dias. O Juiz requer a decretação da prisão temporária pelo prazo de cinco dias e o bloqueio de valores das contas bancárias dos investigados, visando a recomposição do erário.

NOTA

A Prefeitura de Porto Velho informou, por meio de nota, que acompanha o caso e que todas as informações referentes ao processo de manutenção semafórica, do ano de 2011, estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência. Mas, segundo o delegado Marcelo Cozac, durante uma coletiva à imprensa realizada no final da manhã desta quarta, na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Organizadas (DRACO), as investigações são feitas sobre os crimes cometidos em 2017, durante a atual gestão.

Confira a íntegra a nota divulgada pela Prefeitura de Porto Velho:

“Nota de esclarecimento sobre ação policial na Semtran

Em relação às prisões do titular e do adjunto da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), entre outros servidores, a Prefeitura de Porto Velho esclarece que está acompanhando o caso e que todas as informações relativas ao processo de manutenção semafórica, do ano de 2011, que pode ter motivado as prisões, estão às claras, com todos valores pagos disponíveis no Portal da Transparência.

O prefeito Hildon Chaves afirma que todas as informações solicitadas pelos órgãos de controle e pela polícia são imediatamente repassadas, sem necessidade de ações repressivas ou coercitivas. “Não temos nada a esconder. Todos os pagamentos feitos nos últimos quatro anos estão disponíveis para consulta em nossas plataformas digitais”, salientou.

Segundo a nota, em 2015 foram pagos R$ 9.356.000, ainda na gestão do ex-prefeito Mauro; em 2016, foram pagos R$ 9.493.000, segundo dados do sistema de contabilidade da Prefeitura de Porto Velho. Na atual gestão, em 2017, foram pagos R$ 2.031.000, uma economia de mais de R$ 7 milhões. Em 2018, o valor pago é de R$ 1.305.000. “Então, não entendo exatamente o que está acontecendo, mas imagino que seja referente aos valores vultosos pagos na gestão anterior. De todo modo, vamos acompanhar, sempre colaborando com a Justiça”, salientou o prefeito Hildon Chaves.”

Coletiva de imprensa (Foto: Roni Carvalho – Diário da Amazônia)

O secretário de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), Carlos Henrique da Costa, e o secretário adjunto Fábio Sartori foram presos temporariamente na manhã desta quarta-feira (19) pela Polícia Civil, em Porto Velho. Além deles, também foram presos Constantino Pessoa Chaves (proprietário da Empresa Imagem Sinalização Viária Ltda), Jean Marcos Mensth (servidor), Jair Oliveira da Silva (servidor), Stainer Barbosa (arquiteto da Semtram), Nathan Mariano da Silva Júnior (engenheiro) e Sebastião Fernandes de Souza. No total foram expedidos oito mandados de prisão.

INVESTIGAÇÕES

Segundo as investigações, o secretário Carlos Costa e o adjunto Fábio Sartori são suspeitos de envolvimento em um suposto sistema de fraude na manutenção de semáforos na capital. As irregularidades são apuradas na ”Operação Sinal Vermelho”, deflagrada no dia 8 deste mês. Segundo a denúncia feita à polícia, o serviço de semaforização inteligente da capital não está sendo cumprido, apesar de estar sendo pago pelo Município desde 2011. Na ocasião a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos na Semtran, referentes a 2011.

AFASTAMENTO

Além das prisões determinadas pelo juiz Edvino Preczevski, da 2ª Vara Criminal, os envolvidos estão proibidos de frequentar ou se aproximar a menos de 100 m de quaisquer dos órgãos deste Município por 60 dias. O Juiz requer a decretação da prisão temporária pelo prazo de cinco dias e o bloqueio de valores das contas bancárias dos investigados, visando a recomposição do erário.

NOTA

A Prefeitura de Porto Velho informou, por meio de nota, que acompanha o caso e que todas as informações referentes ao processo de manutenção semafórica, do ano de 2011, estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência. Mas, segundo o delegado Marcelo Cozac, durante uma coletiva à imprensa realizada no final da manhã desta quarta, na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Organizadas (DRACO), as investigações são feitas sobre os crimes cometidos em 2017, durante a atual gestão.

Confira a íntegra a nota divulgada pela Prefeitura de Porto Velho:

“Nota de esclarecimento sobre ação policial na Semtran

Em relação às prisões do titular e do adjunto da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), entre outros servidores, a Prefeitura de Porto Velho esclarece que está acompanhando o caso e que todas as informações relativas ao processo de manutenção semafórica, do ano de 2011, que pode ter motivado as prisões, estão às claras, com todos valores pagos disponíveis no Portal da Transparência.

O prefeito Hildon Chaves afirma que todas as informações solicitadas pelos órgãos de controle e pela polícia são imediatamente repassadas, sem necessidade de ações repressivas ou coercitivas. “Não temos nada a esconder. Todos os pagamentos feitos nos últimos quatro anos estão disponíveis para consulta em nossas plataformas digitais”, salientou.

Segundo a nota, em 2015 foram pagos R$ 9.356.000, ainda na gestão do ex-prefeito Mauro; em 2016, foram pagos R$ 9.493.000, segundo dados do sistema de contabilidade da Prefeitura de Porto Velho. Na atual gestão, em 2017, foram pagos R$ 2.031.000, uma economia de mais de R$ 7 milhões. Em 2018, o valor pago é de R$ 1.305.000. “Então, não entendo exatamente o que está acontecendo, mas imagino que seja referente aos valores vultosos pagos na gestão anterior. De todo modo, vamos acompanhar, sempre colaborando com a Justiça”, salientou o prefeito Hildon Chaves.”



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