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Diário da Amazônia

Justiça não concede liberdade a advogado

O advogado foi preso em Vilhena, acusado de coagir testemunhas da operação Stigma.

Por Rômulo Azevedo Diário da Amazônia
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Publicado: 13/09/2015 às 06h50min

O pedido de reconsideração da prisão do advogado foi feito pela OAB ao TRF e ao STJ  Rômulo Azzevedo/Diário da Amazônia

O pedido de reconsideração da prisão do advogado foi feito pela OAB ao TRF e ao STJ Rômulo Azevedo/Diário da Amazônia

A Justiça Federal negou na última quinta-feira, 11, o pedido de reconsideração feito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) relacionado à libertação do advogado Carlos Pietrobon, preso desde o último dia 15 de agosto pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de coagir testemunhas que compõem as investigações relacionadas à Operação Stigma, a qual apura denúncias de corrupção dentro da prefeitura de Vilhena.

Pietrobon, embora não fosse efetivamente membro do Poder Executivo local, é uma espécie de consultor do prefeito de Vilhena, Zé Rover (PP) bem como de sua equipe.

O juiz da Vara Federal na cidade, Rafael Ângelo Slomp, o mesmo que negou o pedido de Habeas Corpus feito pela defesa do acusado, não aceitou reavaliar sua decisão.

Assim como Carlos, seu filho, o também advogado Bruno Pietrobon, até então chefe de gabinete da prefeitura de Vilhena, foi preso junto com o pai. Ambos estão no Centro de Correição da Polícia Militar em Porto Velho.

Pelo fato de serem, advogados têm direito à cela do Estado Maior. Vilhena não possui esse tipo de comodidade e os dois acabaram sendo levados para capital. A defesa dos Pietrobons impetrou pedido de Habeas Corpus junto ao Tribunal Regional Federal (TRF).

O pedido fora negado. Após isso, um mandado de segurança fora apresentado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que manteve a decisão do órgão regional.

Julgamento

O próximo passo será o julgamento do mérito, o qual decide se pai e filho poderão ter o direito de cumprir prisão domiciliar.
Assim como Carlos e Bruno Pietrobon, os ex-secretários municipais Vivaldo Carneiro (saúde) e Luiz Serafim (comunicação) também estão presos. Gustavo Valmórbida, primo do prefeito Rover, e pré-candidato a prefeito de Vilhena também está na Casa de Detenção de Vilhena, assim como o servidor municipal, Nicolau Júnior. As investigações relativas à Operação Stigma continuam normalmente.

A PF, embora tenha muita cautela em falar sobre o assunto, já admitiu que novas prisões poderão ocorrer em breve. Nas ruas da cidades, as especulações são constantes sobre o assunto.



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