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Diário da Amazônia

Leis mais severas para crimes contra as mulheres

Antes da reforma da previdência, cuja aprovação vai garantir no futuro, a aposentadoria de muita gente. Seria melhor dizer, a..

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Publicado: 20/03/2019 às 08h37min

Antes da reforma da previdência, cuja aprovação vai garantir no futuro, a aposentadoria de muita gente. Seria melhor dizer, a aposentadoria de nossos filhos, netos e tataranetos, pois, os efeitos da reforma, só começarão a serem notados, daqui ha alguns anos.
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Então caros leitores, seria de bom alvitre, que o governo brasileiro, também se preocupasse em enviar ao Congresso Nacional a Reforma das Leis que regem o Código PENAL Brasileiro.
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Ou então, criar um dispositivo judicial, impedindo àquele que ameaçasse sua companheira, namorada, esposa, amante, ficante, mãe, enfim mulher de modo geral, a não ter direito a fiança quando preso.
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Que fique trancafiado, pelo menos por um ano, em cárcere individual, sem direito a visita e outros benefícios próprios dos presos normais.
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O cabra que agride ou assassina uma mulher, não pode ser tratado como pessoa normal, nem mesmo estando preso. Tem que ser considerado elemento nocivo à convivência no seio da sociedade e por isso, deveria ficar isolado de tudo e de todos;.
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No caso do assassino da professora Joselit a Félix da Silva, de 47 anos, morta pelo ex-companheiro Welington A. S., de 35 anos; vi nas redes sociais, muitos criticando o delegado que o soltou após arbitrar a fiança de 4 Mil Reais.
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O delegado não agiu errado, apenas cumpriu a Lei que garante aos criminosos, pagarem fiança para responder o processo em liberdade. É por isso que sugerimos la em cima, que o mais urgente que a reforma da previdência, é a reforma do Código Penal ou uma revisão profundo nas Leis que dizem respeito a crimes praticados conta mulher.
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O delegado Pedro Henrique Palharini Bastos explicou que a professora manifestou intenção de representar contra o ex-marido. Mesmo assim ele só poderia realizar o flagrante pelos crimes cometidos no sábado. E, segundo ele, como manda a Lei, estipulou a fiança de R$ 4 mil, que foi paga pelo agressor, que, em seguida, foi liberado.
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O delegado ainda determinou que o caso fosse enviado à Delegacia da Mulher para apuração das outras agressões. Não deu tempo.
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Antes que os documentos, com pedido de providências, saíssem da Central de Flagrantes, Weliton assassinou Joselita com pauladas na cabeça
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Hoje os sites de notícias vivem, de manchetes dando conta de que uma mulher, foi vítima de violência, em sua maioria, violência praticada pelos seus companheiros, seja amante, namorado, marido etc. O pior é que vai ficando por isso mesmo. Ora meus amigos, o marido sem vergonha, sabe que após maltratar sua esposa e se por acaso for preso, logo, logo sai, beneficiado pela Lei que lhe garante pagar um valor irrisório como FIANÇA. pela liberdade de voltar a praticar um crime mais brutal como foi o caso que aconteceu com a professora Joselita.
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É triste, lamentável que hoje os grandes jornais, sejam sites, televisivos, impressos ou nas chamadas redes sociais, e nas rádios, vivam de noticiários sobre a violência contra as mulheres, o Feminicídio.
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Com tudo isso e além da Reforma da Previdência, nosso governo faz o maior lobby para que seja liberada a venda de armas letais no Brasil.
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Para garantir a vida das pessoas, em especial das mulheres que hoje são as maiores vítimas da violência, é necessário se tomar providências as mais urgentes possíveis, para evitar que a PREVIDÊNCIA tenha que pagar pensões as mais diversas, aos filhos das mulheres vítimas da VIOLÊNCIA. Num país cuja prioridade, é dificultar a vida dos que dão a vida para garantir uma aposentaria razoavelmente digna.
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Quantas Joselitas terão que morrer, para descobrirmos que as Leis que tratam da violência contra a mulher estão ultrapassadas?



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