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Diário da Amazônia

Leucemia: doença afeta mais as crianças

Em 2015 a oncopediatria registrou 21 casos; em 2016 houve aumento para 24.

Por Assessoria
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Publicado: 14/03/2018 às 08h25min

Médica Soraya, coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital de Base (Foto: Daiane Mendonça / Secom-RO)

Antes de 2011 havia apenas estimativas, hoje se sabe com precisão o andamento e as características dos casos de câncer em Rondônia, incluindo crianças e jovens. Palavra da médica Soraya Cruz Beleza, coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia da Unidade de Assistência de Alta Complexidade (Unacom) no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro.

Com cinco casos no ano passado, a Leucemia linfoblástica aguda é a doença mais comum entre os pacientes desse grupo, aponta relatório da oncopediatria. De 2014-2017 houve 110 casos e 16 óbitos.

Segundo o documento, a Unacom notificou 19 casos em 2017: sete em crianças de seis a sete anos; seis na faixa de um a cinco anos; três de 11 a 15; e três de 16 a 19. Dos três dessa faixa jovem, dois são de mola hidatiforme (gravidez molar). Notificações revelaram 53% de casos no sexo feminino e 47% no sexo masculino.

“Hoje nos dedicamos diariamente a diagnósticos, tratamento e evolução dos casos”, explica Soraya.

Em 2015 a oncopediatria registrou 21 casos; em 2016 houve aumento para 24; em 2017 diminuíram para 19; e neste ano vêm sendo tratados seis casos. Conforme o relatório parcial até 8 de março, quatro confirmados e dois suspeitos são de LLA (Leucemia Linfoblástica Aguda).

De 2014 a 2017, o número acumulado de casos notificados está assim distribuído: 42 casos na faixa de um a cinco anos; 31 na faixa de seis a dez; 24 na faixa de 11 a 15; e 13 na faixa de 16 a 19.

Funcionando desde 2007, o RHC (Registro Hospitalar de Câncer) averigua e cataloga, na Unacon, os dados que subsidiam o Sistema de Informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro.

“O HB e o Hospital de Barretos formam um só hospital, e futuramente tratarão de todos os cânceres no Estado”, acrescenta Soraya.

Não apenas os daqui. O HB recebe pacientes de Vaca Diez, Beni (Bolívia), Riberalta (Bolívia), Cruzeiro do Sul (AC). Humaitá (AM). Lábrea (AM), Manicoré (AM) e Rio Branco (AC).

No período de 2014-2017, por município com maior número de casos: Porto Velho, 39, Ariquemes, 8, Ji-Paraná, 6, Candeias do Jamari e Vilhena, 5 cada, Buritis, 4.

 



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