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VARIEDADES

Livro “Centro-Oeste e Rondônia depois de Getúlio e Juscelino” será lançado em novembro

Com 160 páginas, produzido pelo jornalista, José Luiz Alves e lançado em nível nacional pela Editora Protexto, na primeira quinzena de..

Por José Luiz Alves
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Publicado: 25/10/2019 às 15h33min

Com 160 páginas, produzido pelo jornalista, José Luiz Alves e lançado em nível nacional pela Editora Protexto, na primeira quinzena de novembro, o livro “Centro-Oeste e Rondônia depois de Getúlio e Juscelino” registra o maior fenômeno migratório vivenciado pelo Brasil, entre as décadas de 1970 e 1980, quando milhares de pessoas com seus destinos errantes abandonaram suas regiões de origem e seguiram rumo ao desconhecido com objetivo de colonizar o então Território de Rondônia.

Com depoimentos fortes e outros hilariantes, “Centro-Oeste e Rondônia depois de Getúlio e Juscelino”, com um texto leve e direto, faz recordar o episódio registrado nas escrituras antigas, em que os Hebreus caminharam por mais de 40 anos cobrindo 300 quilômetros no deserto em busca da “Terra Prometida”. A história reservou até agora pouco espaço para relatar a importância daqueles pioneiros que acreditaram que poderiam ocupar os espaços vazios e inóspitos, infestados por doenças tropicais, feras e índios bravios no Oeste brasileiro.

José Luiz Alves, extravasa ao descrever que antes dos visionários, Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek, 4 décadas depois da primeira incursão pela região Oeste, do Marechal Cândido Rondon, com a fracassada linha telegráfica, por mais de 400 anos, “os aruaques” a miscigenação entre negros e índios, foram os verdadeiros “sentinelas avançados” preservando as fronteiras desta vasta região, incluindo a Amazônia, garimpando e retirando látex, mesmo que de maneira rudimentar e precária, tendo como pano de fundo à área onde se encontra o promissor estado de Rondônia.

Passados 77 anos da visita de Getúlio Vargas, a Porto Velho, uma região politicamente abandonada, longe de tudo e todos, como quê num passe de mágica saltou do ecológico território do Guaporé, transformando-se em estado de Rondônia, um grande celeiro agrícola. Getúlio, Juscelino e marechal, Rondon não estavam errados quando apostaram que outros brasileiros poderiam vir somar e desenvolver, o oeste brasileiro e a Amazônia.

 



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