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PLANTÃO DE POLÍCIA

Madrasta de menina assassinada em Ariquemes é trazida para PVH

Decisão de transferência partiu da juíza da Vara de Execuções Penais de Ariquemes. Ingrid tinha uma condenação em aberto por roubo.

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Publicado: 09/10/2019 às 12h54min | Atualizado 09/10/2019 às 12h55min

A madrasta da menina Lauanny Hester Rodrigues foi transferida do presídio feminino de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, à capital Porto Velho. A decisão partiu da juíza da Vara de Execuções Penais. Conforme a Justiça, Ingrid Bernardino Andrade, de 23 anos, tinha uma condenação em aberto por participação em um roubo.

Não há informações de quando a transferência foi feita. O advogado de Ingrid informou que tenta, no momento, encaminhar a mulher de volta para Ariquemes. Ingrid é suspeita de espancar até a morte a criança, então de 2 anos, sua enteada, na manhã de 21 de setembro.

O pai da vítima, William Monteiro da Silva, de 25 anos, está preso desde o dia do crime no Centro de Ressocialização de Ariquemes. Ele foi espancado dentro da unidade prisional e, por isso, a reconstituição do caso chegou a ser cancelada.

Na última semana, a avó paterna de Lauanny foi ouvida na delegacia. O delegado que conduz o caso, Rodrigo Camargo, disse que a mulher seguiu à polícia acompanhada de um advogado. Ela tinha a guarda oficial da criança desde maio deste ano, quando Lauanny foi agredida pelo pai a ponto de ter o braço quebrado. Ele informou que os laudos periciais do crime devem ficar prontos até o fim desta semana.

Como a Justiça e o Conselho Tutelar não sabiam que Lauanny estava morando novamente em Ariquemes, a mulher pode ser responsabilizada pelo crime e responder a um processo por abandono de incapaz.

Segundo o delegado, os laudos periciais do crime devem ficar prontos até o fim desta semana.

 

Morte de Lauanny Hester
Lauanny Hester Rodrigues, morreu depois de ser espancada pelo pai e a madrasta no fim da manhã do dia 21 de setembro, no bairro Marechal Rondon, em Ariquemes.

A Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por vizinhos que ouviram a criança sendo agredida. Porém, quando a equipe médica e a guarnição chegaram a menina não apresentava mais sinais vitais.

O pai da criança, William, e a madrasta, Ingrid, foram localizados pela PM em uma prainha. Segundo a corporação, eles estavam deitados embaixo de uma árvore junto com um bebê de 5 meses, que é filha do casal.Segundo Rodrigo Camargo, durante o interrogatório os suspeitos disseram que, de fato, tinham batido na menina por duas vezes.

“Às 2h40 da manhã eles acordaram, foram até a cozinha e viram que a criança tinha rasgado um saco de farinha de trigo. Diante disso, o pai acabou dizendo que para corrigir acabou agredindo a criança. Uma agressão absurda que, na minha visão e da polícia judiciária, configura tortura”, disse o delegado.

Fonte: G1

 



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