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Diário da Amazônia

Mãe de adolescente que matou irmã a marteladas defende filho

  Denise Beckmann, de 36 anos, é mãe do adolescente de 15 que matou a própria irmã, de 12, a marteladas, no último dia 4 de..

Por claudia.abril.com
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Publicado: 17/08/2019 às 08h25min

(Facebook/Reprodução)

 

Denise Beckmann, de 36 anos, é mãe do adolescente de 15 que matou a própria irmã, de 12, a marteladas, no último dia 4 de junho. Em entrevista ao Universa, da UOL, a gerente de contas defende seu filho e afirma: “Ele é um menino de ouro, mas tem uma doença”.

No dia em que o incidente aconteceu, Denise foi buscar sua filha para levá-la à escola. Ao chegar em casa, encontrou o filho mais velho ferindo a garota. A mãe chegou a ser atingida na nuca com o martelo que o adolescente usava e teve traumatismo craniano leve.

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Os vizinhos, de acordo com uma reportagem transmitida na TV, chamaram o Corpo de Bombeiros por suposta briga entre os jovens. O garoto, segundo essas testemunhas, bateu em algumas portas pedindo por um martelo emprestado, indicando que o crime foi premeditado.

Ao chegarem no local, os agentes encontraram a menina com um ferimento profundo na cabeça e o irmão descontrolado – ele estaria, provavelmente, passando por um surto psicótico na visão do tenente Rafael Lechinhoski. O adolescente tentou fugir pulando da janela do apartamento, no segundo andar, mas quebrou as duas pernas.

Para Denise, não tinha como prever o que iria acontecer naquele dia. “Se eu fosse uma péssima mãe, se odiasse meu filho, se minha família fosse desestruturada, pensaria: ‘Me livrei de tudo aquilo’. Mas minha família era perfeita”, declarou ao Universa.

Ainda segundo a mãe, o garoto não se lembra de ter cometido o crime e chorou quando soube o que aconteceu. Ele teria ainda falado a família que se lembra de ter sentido tontura momentos antes do acontecimento e depois de ter acordado já com as pernas quebradas dentro de uma ambulância.

O adolescente ficou até o último dia 9 em um centro socioeducativo. No entanto, segundo Denise, o garoto foi liberado pelo Ministério Público do Paraná para viver e receber tratamento na casa de seu pai.

Ainda não há um diagnóstico concluído, mas “várias explicações possíveis de doenças mentais”. Por isso, a mãe defende que seu filho passe por tratamento psicológico ao invés de ser submetido a medidas socioeducativas. “É um menino de ouro. Agora precisa das pessoas certas, de muito amor e carinho”, opina.



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