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Diário da Amazônia

Maia e Alcolumbre declaram paz a Bolsonaro e querem união pelo Brasil.

Na abertura dos trabalhos do Congresso, Maia e Alcolumbre demonstraram que nunca atrapalharam o Governo e pretendem colaborarem mais.

Por Victoria Angelo Bacon.
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Publicado: 03/02/2020 às 19h48min | Atualizado 03/02/2020 às 19h58min

Reforma Administrativa Já! E Reforma Tributária Já! Privatizações Já! Acabar com o “cabide de empregos”! O contribuinte não suporta mais pagar super benefícios, super privilégios, mordomias e muito menos corrupção! Isso tem que acabar no Brasil e urgente! E punição severa e exemplar colocando na cadeia os corruptos com devolução de todo o enriquecimento ilícito ou imoral, com multa, juros e correção monetária. E para que a avaliação seja imparcial, sem corporativismo, sem politicagem e sem proteção dos padrinhos e apadrinhados, é necessário que o nível de serviço prestado por cada funcionário público seja avaliado pelos clientes, ou seja, pela população.

 

Orçamento impositivo.

Orçamento cada vez mais nas mãos do Congresso significa também maior responsabilidade. Se houver problemas de ora em diante, passam também das mãos do presidente para as mãos dos congressistas. O presidente pode passar as “batatas quentes” para os senhores deputados e senadores. E a propósito: as próximas eleições municipais são a oportunidade dos eleitores de expurgar e melhorar as bases dos partidos. É o começo de mais uma limpeza e a continuidade de renovação na política.

Brasília – Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante início da Ordem do Dia (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).

“O Congresso está passando a ocupar um lugar que é seu por direito, como epicentro do debate e da negociação em torno de questões vitais para o desenvolvimento do nosso Brasil”, disse em pronunciamento na abertura dos trabalhos legislativos na tarde de hoje.

Maia elogiou o Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-o como “salvaguarda inflexível, firme e vigilante” dos direitos constitucionais, mas afirmou que há “o enorme desafio coletivo de levar ao nosso povo as promessas de solidariedade e bem-estar social que tornarão nosso país menos injusto e mais fraterno”.

Primeira sessão de 2020 no plenário da Câmara dos Deputados, em BrasíliaImagem: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo.

Bolsonaro terá ano complicado, dizem especialistas.

Em 2019, Bolsonaro colheu resultados contraditórios em sua relação com o Congresso. Por um lado, saiu vitorioso em sua principal pauta econômica do período, a reforma da Previdência. Por outro, fechou o ano passado como o presidente que menos conseguiu aprovar medidas provisórias enviadas ao Congresso desde 2001, de acordo com levantamento do site especializado Poder360.

Também teve quase 30% dos seus vetos a projetos de lei revistos – o número total é maior que a soma do ocorrido nos governos de Fernando Henrique (PSDB) e dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, segundo mapeou o jornal O Estado de S. Paulo. Em 2020, há outros fatores que podem complicar a vida de Bolsonaro no Congresso além do Orçamento Impositivo, dizem especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.

Além disso há também o fato de que o próprio presidente não priorizou a construção de uma base aliada forte na Câmara e no Senado ao longo do ano passado, diz o cientista político e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) da FGV, Cláudio Couto.

aprovação de pautas previstas para este ano – como as reformas administrativa e tributária – depende principalmente da convergência entre os interesses do Planalto e os do comando do Congresso, diz o professor da FGV. “Essa pauta de reformas é uma na qual há convergência com o Congresso, embora não necessariamente eles convirjam nos detalhes. Câmara e Senado podem aprovar ‘uma’ reforma tributária, por exemplo, mas não necessariamente a que o governo quer”, diz Couto.

Na primeira sessão de 2020, que marca a volta aos trabalhos, a Câmara dos Deputados registrou hoje a presença de apenas 65 dos 513 deputados federais na Casa, segundo o sistema eletrônico. O Congresso não disponibilizou o nome dos parlamentares presentes..

Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil, entrega mensagem do presidente Jair Bolsonaro para a abertura dos trabalhos do Congresso em 2020Imagem: TV Senado/Reprodução

 

 

O texto foi construído com base nas publicações de Folha de São Paulo, Congresso em Foco e Portal Uol.



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