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Diário da Amazônia

Mais de 40 mil fossas sépticas serão extintas

Em Ji-Paraná, através do projeto de Esgotamento Sanitário, benefícios serão registrados.

Por Redação
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Publicado: 11/03/2019 às 09h47min | Atualizado 11/03/2019 às 09h49min

Previsto para ter início já nos próximos meses, a obra para implantação do esgotamento sanitário em Ji-Paraná é aguardada com grande expectativa pela população do município. A obra prevê a construção do sistema de coleta e tratamento de esgotamento e será executada pelo consórcio composto pelas empresas A Gaspar e Proacqua S/A.
Os investimentos são de aproximadamente R$ 180 milhões, vindos do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento, tendo como órgão interveniente o Governo do Estado de Rondônia e apoio da Prefeitura de Ji-Paraná.

O prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto, informou que serão 399 km de rede coletora. – Foto: Divulgação

O sistema prevê a instalação de 399 quilômetros de rede de coleta, na área urbana da cidade, sistema de bombeamento, construção de uma estação de tratamento e efluentes (ETE), contendo oito lagoas para contenção de dejetos, sendo quatro lagoas anaeróbias e quatro aeróbias, que serão responsáveis pela purificação de 92% do esgoto coletado.

O prefeito Marcito Pinto (PDT) enumerou diversos benefícios que a obra trará para a cidade. O prefeito lembrou que o tratamento do esgoto é um serviço essencial para que a cidade alcance mais qualidade de vida para as pessoas, com a obtenção de benefícios diretos para o meio ambiente, questões sanitárias e de saúde pública.

Com o esgoto tratado, explicou Marcito, esses benéficos irão refletir diretamente na saúde Infantil, na redução de doenças provocadas por contaminação via água ou alimentos, na redução dos gastos públicos com o tratamento de doenças no hospital e nos postos de saúde, na despoluição dos rios, na preservação dos recursos hídricos e até na valorização dos imóveis urbanos.

“Com o sistema em funcionamento, serão extintas mais de 45 mil fossas sépticas na área urbana, fazendo com que o lençol freático, os rios e córregos que estão deixem de ser contaminados com dejetos e, com isso, reduzindo a incidência de diversas doenças, refletindo diretamente nos custos com a saúde pública”, completou Marcito.



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