Porto Velho/RO, 27 Março 2024 04:41:33

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 15/05/2018 às 20h00min

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Mais investimentos

No mar revolto das várias candidaturas presidenciais, o bilionário Flávio Rocha (Riachuelo), do PRB, achou uma brecha na mídia para..

No mar revolto das várias candidaturas presidenciais, o bilionário Flávio Rocha (Riachuelo), do PRB, achou uma brecha na mídia para promover seu ultraliberalismo: acusou os ativistas ambientais de “xiitismo”, facção religiosa baseada em crenças, sem nada a ver com o empirismo ambiental.

Como os demais candidatos, ele chegou, disse o que os marqueteiros agendaram e foi embora, mas deixou para trás o incentivo a uma ampla ação dos “xiitas”, que em resposta desenvolvem uma agenda ainda mais intensa, a julgar pela programação cultural da temporada.

No cinema, por exemplo, chama a atenção o documentário Pés de Anta– As cineastas Munduruku, cujos nove minutos de exibição colecionam prêmios e menções elogiosas, tratando da autodemarcação da Terra Indígena Sawré Muybu, na bacia do Rio Tapajós.

Nos EUA, origem do republicanismo de Rocha, rende comentários crescentes o filme Muito além da Fordlândia, que aborda o impacto na região do Tapajós da exploração da borracha na fabricação de pneus, patrocinada por Henry Ford.

O ativismo ambiental só vai aumentar com a ameaça de exaustão dos recursos naturais e rigor climático. Rocha, porém, está certo em defender mais investimentos na Amazônia.

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O punhal da traição

O punhal da traição dos políticos esta bem afiado nesta temporada para os possíveis candidatos ao governo. Prefeitos, deputados e lideranças regionais, fazem juras de amor pela manhã a Maurão (MDB), à tarde para Acir (PDT) e a noite para Cassol (PP). Todos a espera da decolagem final. Como se vê, a política é como as nuvens, mudando de forma e tamanho a todo momento.

Uma gangorra

A banda toca de acordo com o sobe e desce dos candidatos em Rondônia numa verdadeira gangorra na peleja ao governo do estado. Os políticos locais não têm o menor pudor de virar a casaca diante de eventuais reviravoltas no cenário estadual. Estarão atentos até as últimas horas da eleição para se definir, inclusive para os efeitos manadas.

Expansão urbana

A revisão do Plano Diretor de Porto Velho, efetuada a cada 10 anos por exigência do Ministério das Cidades, deverá ordenar a expansão urbana da cidade que se espicha pela Zona Leste ultrapassando o setor chacareiro, segue pela Zona Sul com vários loteamentos recentes e avança pela BR 319, depois da ponte sobre o Rio Madeira, com tantos loteamentos clandestinos.

A regularização

O novo Plano Diretor poderá direcionar também os trabalhos voltados para a regularização fundiária, emperrada desde a gestão do alcaide petista Roberto Sobrinho. De lá para cá pouca coisa avançou neste sentido mesmo com o surgimento de mais de 60 invasões de áreas de terras que já se transformaram em bairros com tantas demandas. È um abacaxizal para se descascar.

Uma incógnita

O pleito de 2018 é uma incógnita para os rondonienses. Cheio de incertezas a respeito dos candidatos e com a população receosa em votar, milhares de títulos estão sendo anulados pela falta de interesse e pela rejeição a classe política. Não bastasse centenas de candidatos estão se lançando fragmentando o eleitorado, alem de tantas pendências na justiça dos candidatos.

Via Direta

***O senador Acir Gurgacz, pré-candidato do PDT ao governo, na disputa para o Senado pede o primeiro voto para Jesualdo Pires e o segundo para Confúcio Moura *** Ocorre que são duas cadeiras em disputa no pleito de outubro *** O Sinjor voltará a funcionar nas próximas semanas na estrutura do estádio Aluizio Ferreira *** Logo em seguida o presidente da entidade Carlos Alencar lançará o edital das eleições da entidade que deverão acontecer ainda neste primeiro semestre.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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