Foto: Ana Célia/Diário da Amazônia
Os resultados das ações realizadas nos 100 primeiros dias do governo Marcos Rocha foram apresentados durante a solenidade do “Marco Político dos Cem Dias”, na manhã de ontem, no Palácio Rio Madeira. Marcos Rocha informou que o governo de Rondônia economizou mais de R$ 85 milhões nos primeiros 100 dias de gestão. Segundo ele, o governo também economizou mais de R$ 10 milhões com mapeamento e suspensão de contratos não essenciais, totatizando uma economia de R$ 95 milhões nos primeiros 100 dias.
Entre as ações, o governo também conseguiu, em parceria com a Câmara dos Deputados, ALE-RO, Senado Federal, OAB-RO, TJ-RO, DPE-RO, MP-RO e MPF-RO, a redução de 7,46% da energia. “Todos nós fizemos reunião com o ministro e como nunca aconteceu antes, nós conseguimos fazer a redução. E nós vamos conseguir reduzir a partir do mês de dezembro deste ano. Novembro será o último mês dessa tarifa mais alta que deve cair em torno de 10% a 15% no mês de dezembro, graças ao diálogo que nós tivemos com o Governo Federal”, informou Rocha.
Na área da saúde, o governador disse que o Estado voltou a realizar cirurgias de lábio leporino toda semana e de cirurgias cardíacas que estavam paradas desde agosto de 2018, além de restabelecer os repasses obrigatórios para a manutenção dos estabelecimentos de saúde dos municípios.
Na educação, Marcos Rocha disse que o governo criou um projeto que reforça a segurança nas escolas públicas com a presença da Polícia Militar. “A PM estará mais próxima das escolas fazendo a segurança das crianças, professores e auxiliares das escolas”, disse. Para reforçar a segurança pública o governo entregou 30 novas viaturas à PM com o sistema novo de monitoramento e mais de 300 veículos de pequeno porte.
O Departamento de Estradas de Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos do Governo do Estado (DER-RO) realizou o patrulhamento de mais de 1,7 mil quilômetros de vias pavimentadas e combate a atoleiros e limpezas das vias do Estado. “Nós também desburocratizamos o licenciamento para licitação de cascalhos para fazer a melhoria das vias”, falou. Na agricultura, vários contratos foram efetivados a beneficiários do Programa Nacional Crédito Fundiário. As famílias estão em fase de consolidação e as propriedades rurais estão cumprindo as definições do conceito da reforma agrária. Rocha ainda contou que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deverá entregar cerca de mil títulos de regularização fundiária na Rondônia Rural Show 2019. “Isso faz com que a população consiga pegar créditos e financiamentos para a melhoria na produção”, explicou. Cerca de 1250 toneladas de calcário foram entregues aos 52 municípios, por meio do programa Mais Produção, atendendo mais 80 produtores rurais.
Segundo Marcos Rocha, Rondônia está em um novo norte e busca novos caminhos. “Todo trabalho desenvolvido nos três meses de gestão ajudou a dar ideias para aquilo que nós buscamos realizar durante os quatro anos de governo”, disse.
Rocha disse que encontrou dificuldades ao verificar o atual cenário orçamentário do Estado. Ele mencionou que encontrou um orçamento com despesas subestimadas, em torno de R$ 400 milhões de necessidades orçamentárias não previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019. “As inconsistências no projeto de orçamentária anual, historicamente, mostra que nós precisamos fazer a cada dois meses, três meses, seis meses, uma ponte com a ALE-RO. As secretarias precisam saber exatamente quantos elas vão ter para utilizar ao longo do ano. Nós vamos apresentar um novo projeto de lei, de LOA 2019 já para ser utilizada no próximo semestre. “Essa é a única forma possível de termos paz verdadeira para trabalhar”, relatou.
O governador Marcos Rocha apresentou várias metas que devem ser atingidas pelo seu governo nos próximos quatro anos, como por exemplo, a criação de projetos internos para os servidores e para a aproximação do público com as atividades do governo. Um dos projetos citados de grande relevância para o Estado é o projeto SOS João Paulo II que visa otimizar a rotatividade dos leitos dos hospitais e diminuir as superlotações do João Paulo II.
