Um homem, identificado pelas iniciais I.A.S., 29 anos, foi preso por volta das 10 horas de domingo (18), após ameaçar a esposa, identificada por L.N.S.M., grávida de quatro meses, por três dias consecutivos. Ele foi preso próximo à casa do casal no bairro Santa Rosa ll, em Cuiabá, depois de agredir a mulher.
L.N.S.M. foi encontrada com escoriações na mão e reclamava de dores no braço esquerdo.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima relatou que desde a sexta-feira (16), por motivos fúteis, o acusado repetia que a mataria e que “colocaria fogo nela”. Em seguida teria saído com o carro da vítima e o abandonado em um matagal próximo à residência.
No sábado (17), de acordo com a mulher, I.A.S. saiu de casa cedo e voltou mais tarde com uma espingarda na mão e ameaçou novamente ao dizer para ela:
“Aqui olha pra mulher braba”, “eu prometi botar fogo em você, agora vou te dar um tiro dormindo”.
No domingo (18), o agressor teria saído de casa cedo novamente e passado o dia fora. Ao voltar da igreja, a grávida encontrou o marido dentro de casa alterado. Quando viu a mulher no quarto, ele teria virado a cama em cima dela. E ainda a jogado contra a parede, onde bateu com a cabeça e o braço.
Para tentar escapar das agressões, L.N., correu para o banheiro, mas o acusado teria forçado a porta e prendido a mão da vítima.
Após perceber que a grávida conseguiu acionar a Polícia Militar (PM), o marido tentou se fazer de vítima, quando começou a filmar a casa revirada falando que a mulher teria feito a bagunça e que ela era louca. Em seguida pegou a arma e saiu de casa.
No local, os militares escutaram a vítima e encontrou o acusado na região.
Após sua detenção, o agressor confessou que escondeu a arma numa oficina mecânica, onde foi encontrada e identificada como uma espingarda de pressão. A vítima confirmou que arma era a mesma usada durante as ameaças.
Grávida, a mulher disse temer por sua vida e de seu bebê, pois sofreu ameaças também dos irmãos do marido, que segundo ela são agressivos e violentos.
I.A.S. foi encaminhado algemado à Delegacia Central de Flagrantes, onde ficou preso e vai se submetido às ações judiciais cabíveis.