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PLANTÃO DE POLÍCIA

Massagista atende cliente e cai em golpe de estelionatário

Golpes lideram as principais queixas registradas na polícia da cidade

Por Folha do Sul Online
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Publicado: 17/05/2019 às 11h21min

Em dois dias, três vítimas de estelionatários registram ocorrências contra golpes que sofreram em situações distintas. Esta modalidade de crime tem se tornado rotineira nos registros policiais de Vilhena.

No primeiro registro, uma mulher de 31 anos procurou a delegacia para denunciar que foram pagas cinco viagens em seu cartão de crédito, pelo Uber, mas em São Paulo. As transações foram feitas entre 21 de abril e 01 de maio.

Já na segunda ocorrência, uma manicure de 33 anos disse que havia sido vítima de um roubo em 15 de maio de 2018, e os assaltantes levaram sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Após isso, teve seu nome incluso no Serasa por uma distribuidora de cosméticos. A vítima procurou a ajuda de um advogado e agora tem tomado as devidas providências.

Ao tentar abrir crediário em uma loja de móveis em Vilhena, manicure ficou sabendo também que possui débitos com uma empresa de telefonia. Ao procurar saber mais, descobriu que a linha de telefone era de um número fixo no Estado de Goiás. Ela acredita que, após o roubo, seus dados foram usados para fazer as dívidas, e receia que existam outras que ela não saiba.

Já na noite de quinta-feira, 16, a polícia foi chamada em um hotel na entrada de Vilhena, pois lá havia acontecido um caso de estelionato. Em contato com a vítima, ela disse que no dia anterior, um rapaz chamado Guilherme a contratou para um serviço de massagem e tentou fazer uma transação bancária de R$ 600, mas o pagamento não aconteceu.

Mesmo diante do não pagamento, a vítima fez a massagem, pois foi dito a ela que a transferência ocorreria em 30 minutos, mas passou esse tempo e não houve recebimento. No dia seguinte, ainda tentou receber, mas não aconteceu.

Em contato com testemunhas, a massagista soube que Guilherme tem aplicado golpes na cidade, inclusive contra três hotéis. Ele ainda estava no local, e disse que o pagamento não foi feito por problemas bancários, e que suas roupas estão penhoradas em outro hotel, por falta de pagamento, e seu celular também está confiscado, mas no local onde a polícia foi chamada, também por falta de pagamento desde janeiro.

Diante dos fatos, todos os envolvidos foram levados para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp).



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