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SAÚDE

Máximo rebate denúncias de Léo Moraes e o chama de sensacionalista

O secretário de Saúde concedeu entrevista coletiva e mencionou as dificuldades para a contratação de médicos

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 26/06/2020 às 12h53min | Atualizado 26/06/2020 às 14h58min

Ao classificar a ação do deputado federal Léo Moraes (Podemos) como ‘sensacionalista’, o secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, desmentiu as informações transmitidas em vídeo pelo congressista, que denunciou que o governo havia escondido a estrutura hospitalar instalada no Centro de Reabilitação em Fisioterapia, no bairro Mariana, zona Leste da Capital, para justificar a compra do Hospital Regina Pacis, transformado em hospital de campanha para atendimento a pacientes com a covid-19. “Nada esteve escondido, mas foi feita ampla divulgação das reformas que estavam sendo feitas no local. Tudo na Sesau é transparente”, disse o secretário.

Segundo Máximo, o deputado Léo Moraes deveria seguir o exemplo da maioria da bancada federal rondoniense, que tem ajudado o Estado neste momento crítico causado pela pandemia do novo coronavírus. “Enquanto a maioria dos deputados federais e todos os deputados estaduais têm agido no sentido de ajudar, o deputado Léo Moraes se preocupa em focar o seu trabalho em denúncias, sem quaisquer fundamentos. Apontar o dedo é muito fácil, mas o ideal é que haja atitude em benefício da população”, disse.

De acordo com o secretário, a estrutura do Centro de Reabilitação em Fisioterapia foi adaptada para, inicialmente, atender pacientes com leitos clínicos, mas, por conta da demanda maior por leitos de UTI, houve mudanças na estratégia e as obras foram redirecionadas. “A reforma foi feita em parceria com empresários e a estrutura física está praticamente pronta, inclusive com os leitos, dependendo basicamente de gerador de energia, de bombas de infusão e de médicos”, informou Máximo.

Durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, o secretário Fernando Máximo mencionou as dificuldades que o governo estadual tem enfrentado para a contratação de médicos e a aquisição de bombas de infusão. “Aliás, eu clamo aos colegas médicos que nos ajudem nesse momento crítico, principalmente porque muitos profissionais estão afastados”, disse. Ele acrescentou que os leitos de UTI estão mais escassos e cujo índice de ocupação é muito alto em todo o estado. Na Capital, segundo Fernando Máximo, o índice de ocupação está assim: Hospital Cemetron (100%), Ame (80%), Hospital de Base (80%), João Paulo Segundo (87%), Hospital Samar (100%), Hospital de Amor (83%) e Hospital Regina Pacis, que funciona como hospital de campanha (16%).

Veja a coletiva:



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