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VARIEDADES

Menino perde um olho após ser atingido por projétil de brinquedo

Taylor-Jay teve que fazer a remoção de um globo ocular para que não perdesse a visão do outro lado

Por Minha Vida
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Publicado: 19/12/2018 às 16h00min | Atualizado 19/12/2018 às 16h03min

Taylor-Jay tinha três anos quando um acidente o fez perder a visão do olho esquerdo. Apesar de ter o cegado, o olho não precisou ser removido. No entanto, seis anos depois, um acidente com um projétil de borracha enquanto brincava com uma arma de brinquedo causou uma hemorragia no mesmo órgão, que teve um aumento de pressão interna e foi retirado. Agora, a família inglesa está arrecadando recursos para comprar uma prótese mais realista para o pequeno.

Foto: Reprodução The Mirror

O brinquedo que machucou o menino foi uma bala de borracha de uma arma tipo Nerf, também vendida no Brasil. Nos brinquedos desta marca, há um alerta para nunca apontá-la para o olho.

Após o impacto e o sangramento, os médicos não conseguiam reduzir a pressão interna do olho do menino. Um oftalmologista, então, receou que essa condição afetasse o olho direito, que estava saudável. Por isso, optaram por retirá-lo.

“Me deram uma prótese sob medida. Infelizmente, não parece muito com meu olho e eu queria conseguir dinheiro para fazer uma prótese mais realista em uma clínica particular”, diz o menino no texto da campanha de arrecadação de fundos.

Cuidados com a visão de crianças

Acidentes envolvendo a vista das crianças são mais freqüentes do que se pensa. José Geraldo Pereira, oftalmologista, lembra o caso de um menino de nove anos que correu o risco de perder a visão de um olho depois que o órgão foi atingido por um taco, em uma partida de rua. “Ele terá que passar por algumas cirurgias para atenuar a lesão”, conta, em entrevista a esta reportagem. Situações como essa podem ainda desencadear patologias graves, como catarata e glaucoma.

Atividades artísticas que exigem o uso de tinta, lápis de cor e tesoura devem receber a atenção especial dos responsáveis. “Objetos pontiagudos e produtos tóxicos podem causar danos irreparáveis quando entram em contato com os olhos”, afirma. Em casa, Geraldo destaca que os acidentes mais comuns são os choques nas quinas das mesas, que costumam machucar pálpebras e olhos dos pequenos.

Em caso de acidente, o médico é taxativo: os pais devem procurar imediatamente um oftalmologista para que o especialista, de acordo com a ocorrência, possa dar início imediato ao tratamento indicado. “Em hipótese alguma o responsável deve lançar mão de soluções domésticas e paliativas”, completa.



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