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Diário da Amazônia

Ministério da Cultura pode ser extinto no governo de Bolsonaro.

********* A bancada evangélica, uma das principais bases de apoio de Jair Bolsonaro e que elegeu este ano 180 parlamentares, lançou uma..

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Publicado: 31/10/2018 às 07h33min

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A bancada evangélica, uma das principais bases de apoio de Jair Bolsonaro e que elegeu este ano 180 parlamentares, lançou uma lista de propostas que inclui a extinção de ministérios e a instituição do “ensino moral”

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Uma das medidas propostas pelos parlamentares evangélicos é uma reforma ministerial para reduzir o número de ministérios de 28 para 15. Seriam extintos ministérios como o da Cultura e o da Ciência e Tecnologia – eles seriam incorporados ao Ministério da Educação. Também é prevista a extinção do Ministério do Meio Ambiente, que se tornaria uma secretaria do futuro Ministério do Agronegócio. A matéria completa você encontra na Revista Fórum.

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Creio que a sugestão dos evangélicos, veio em virtude de matérias publicadas durante a campanha, dando conta sobre artistas como Daniela Mercury, Cláudia Leite e outros haviam conseguidos patrocínio do governo federal em valores que ultrapassam o MILHÃO de Reais.

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Acontece que esses valores foram captados via Lei Rouanet. Portanto não é subsídio repassado direto pelo governo. Como se vê a captação foi através de projetos aprovados dentro dos critérios da Lei Rouanet que por ser Lei só pode ser extinta, creio eu, através de Emenda Parlamentar alterando inclusive artigos da Constituição Federal. Não adiante extinguir o Ministério da Cultura pois, mesmo com sua extinção a Lei Rouanet continuara valendo.

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A Lei Rouanet assim como os Editais são os melhores mecanismos para a realização de produções culturais, seja no segmento cultura popular, teatro, música, artes plásticas etc.

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Não somos contra o pensamento dos evangélicos, mas, já pensou se o governo tirasse os vários benefícios com a isenção de impostos das igrejas, sejam elas de qualquer religião?

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Jamais a comunidade cultural, os chamados artistas, criticaram a não cobrança de impostos dos religiosos. Então, que eles deixem os segmentos culturais com seus benefícios, que podem ter certeza é muito pouco.

Por falar nisso o senador eleito (na rabeta), Dr. Confúcio Moura postou em seu blog uma crônica muito boa, sobre o término do período eleitoral. Veja alguns trechos:

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“Acabou a festa. Agora, é arrumar tudo, fazer a limpeza, porque campanha sempre deixa muito lixo, lixo de verdade, lixo mental, lixo de palavras ditas ao léu, lixo do lixo, pôr a mão na massa, e a palavra mais forte é coragem e ousadia. Iniciar o desfazimento dos maus costumes.

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O parágrafo que achei mais legal foi o que está ai embaixo:

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“E uma coisa é certa: não perguntem ao Presidente eleito e nem ao Governador o que ele fará no seu governo, de verdade, de verdade, porque ele não saberá responder – tudo vai depender das circunstâncias”, finalizou Confúcio Moura.

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No caso de Rondônia os artistas dos segmentos culturais é que pedem a extinção da Sejucel. Na realidade o que eles querem mesmo é ter uma secretaria exclusiva de CULTURA. Quer dizer, sem ter que dividir o orçamento com o Esporte o Lazer e a Juventude.

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A categoria até aceita uma Secretaria de CULTURA E TURISMO. Seria o ideal!

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Vamos orar com fervor para que Deus ilumine nosso governador Coronel Marcos Rocha no sentido da valorização dos nossos movimentos culturais.

Por falar nisso, no próximo dia 5 Dia Nacional da Cultura o governo do estado via Sejucel, vai realizar um evento que entre outras coisas, vai liberar o pagamento do valores referentes aos Editais que estão pendentes. Todo mundo vai receber. Valei Rodnei!

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Afinal de contas o Natal está chegando e as Cartas do Papei Noel dos Correios já podem ser retiradas nas agências.



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