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Diário da Amazônia

Moradores de Ji-Paraná acolhem medidas no enfrentamento ao coronavírus

uso continuado de máscaras e higienização das mãos nos comércios locais são atos que já fazem parte da rotina

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Publicado: 15/05/2020 às 15h02min

Foto: Paulo Sérgio

As orientações divulgadas sobre a importância de preservar a saúde e combater a proliferação do coronavírus estão sendo aprovadas pelos moradores de Ji-Paraná. O uso continuado de máscaras e higienização das mãos nos comércios locais são atos que já fazem parte da rotina dos habitantes, desde que a circulação do vírus foi confirmada em Rondônia.

Os comércios autorizados ao funcionamento disponibilizam o álcool em gel aos clientes e impõem o uso de máscara, conforme o Decreto n° 25.049, de 14 de maio, que determina permitir a entrada apenas de clientes com máscaras ou, se possível, ofertá-las a todos na entrada do estabelecimento. O distanciamento social é outra medida para combater a transmissão viral. Essa cena se tornou comum em agências bancárias, lotéricas, supermercados e outras lojas de comércio varejista e de serviços.

“Estamos tomando as precauções indicadas pelas autoridades sanitárias. O mais importante é que os nossos clientes estão cientes da autoproteção. Eventualmente surge alguma pessoa sem a máscara, mas imediatamente orientamos sobre a necessidade da proteção facial”, explicou Ernesto Juliano D’Ávila, atendente de uma empresa que atua em vistoria veicular.

Nos supermercados, um dos ambientes comerciais mais frequentados em período que a sociedade vive de quarentena, os cuidados tanto dos comerciantes quanto dos clientes são notórios. No acesso às dependências comerciais o cliente higieniza as mãos com álcool em gel, disponível e fiscalizado por funcionários. Nas proximidades de gôndolas e na feirinha também se encontra o desinfetante para as mãos.

Dentro da loja as pessoas se portam conforme as orientações de distanciamento. “Acho que é um hábito de vida adquirido ao longo de muitos anos as pessoas se aproximarem uma das outras quando está no supermercado. Quando observo que alguém está se aproximando muito eu troco de seção e só volto no local quando estiver vazio ou com menos gente”, disse a dona de casa Tereza Assumpção, alertando “para as compras em horários mais vazios nos supermercados”.

NEGÓCIO INFORMAL

A enxurrada de tutorias em vídeos na internet ensinando a fabricação de máscara foi uma boa ideia de negócio para o desempregado Elliton Oliveira. Sem recursos para iniciar a fabricação e venda de máscaras, ele encontrou um aliado mais estruturado.

“Meu amigo tem máquina de costura e o capital de giro. Então ele fabrica as máscaras e eu vendo, aqui mesmo na rua”, disse o Elliton Oliveira, exibindo a variedade de modelo e estampas das peças.

Instalado em uma banca montada numa importante área comercial no bairro Nova Brasília, o vendedor informal disse que normalmente os transeuntes estão equipados com a proteção, mas acaba vendendo devido à variedade e o preço acessível. “As pessoas compram por ser barato e ter uma variedade para usar no dia a dia, já que o material é bom e não é descartável”, explica ele, o argumento de venda. “Todos devem se proteger”, ressalta o vendedor. (Secom – Governo de Rondônia)



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