Há mais de uma semana um incêndio cuja a causa ainda não foi determinada pela perícia acabou destruindo toda a estrutura do prédio, assim como queimando mais de 90% de toda a mercadoria que estava no local, seja no ambiente da loja ou mesmo do depósito. O prejuízo financeiro deixado pelas chamas, segundo o proprietário, passa da casa dos R$ 15 milhões. Como haviam muitos produtos químicos na loja, o fogo derreteu as embalagens e acabou gerando uma mistura química, cujo odor forte vinha causando desconforto em quem passava pela região assim como em que mora nas imediações de onde o incêndio ocorreu.
Os donos da empresa queimada fizeram a contratação de uma empresa especializada em lidar com a situação. Tanto no bueiro quanto na galeria do Igarapé 02 de Abril foram instaladas esponjas para absorver os produtos químicos e minimizar os impactos ambientais. A secretária de Meio Ambiente, Katia Kasula, disse que a Secretaria, através de sua equipe especializada, está acompanhando de perto a situação.
“O que a gente tem percebido é que a empresa não tem medido esforços para fazer o que é possível nesse caso para minimizar os impactos ambientais e de outras naturezas. Estamos acompanhando e atentos a cada passo que a empresa tem dado. Ha problemas ocasionas por um sinistro assim que só o tempo ajuda a resolver”, declarou.
As medidas tomadas pela empresa, segundo os moradores da região, que não quiseram dar entrevista, reduziu em mais de 70% a intensidade do odor vindo dos produtos químicos. O proprietário da empresa, além de lidar com todos os problemas decorrentes do incêndio, está correndo atrás para que possa ser ressarcido via seguro. O laudo que determina a causa do incêndio deve ter seu resultado divulgado nos próximos dias, pois há muita dificuldade, segundo a Perícia Técnico-científica, em solucionar casos como este em que as chamar tomaram proporções anormais.