Moradores querem uma solução imediata para o problema. (Foto: divulgação)
A cidade de Seringueiras amanheceu em polvorosa na manhã desta sexta-feira (11). Cansados de sofrer os prejuízos e transtornos das freqeuntes quedas na energia elétrica, um grupo de pessoas compareceu à frente do escritório da Energisa na cidade para protestar. Além de gritos indignados, os moradores levaram faixas que pedem para a fornecedora ter “respeito” ao povo da cidade.
“Tá insuportável. A gente liga o ventilador à noite e as oscilações, isso quando tem energia, o fazem aumentar e reduzir a velocidade do vento sozinho, às vezes a energia fica tão forte que aprece que ele vai pegar vôo”, desabafou Marinez Matos, moradora da cidade.
Esta é a segunda vez que os moradores se reúnem para protestar com relação ao mesmo tema em menos de duas semanas. A Energisa, ao ser questionada pelo Diário da Amazônia, na ocasião do primeiro protesto, disse que está instalando uma subestação na cidade assim como terminando a instalação de um “linhão” para fornecer estabilidade no fornecimento e que o problema deve estar totalmente resolvido até o mês novembro.
Moradores da zona rural do município relataram diversos prejuízos, como a queima de refreador de leite, freezer e de outros equipamentos eletrônicos.
Em nota a Energisa lamenta profundamente o transtorno e lembra que está trabalhando de forma obstinada para adotar medidas mitigadoras para o problema histórico na distribuição de energia no município. A distribuidora lembra que é essencial a colaboração de toda a população para reduzir o consumo de energia nessa reta final, antes da entrega da nova infraestrutura de distribuição de energia de Seringueiras, enquanto o municipio ainda sofre os efeitos climáticos. A Energisa informa que aumentou as equipes na região que estão atuando para ampliar a construção do linhão que atenderá o município. Infelizmente, na manhã desta sexta-feira, foi necessário o apoio da Policia Militar para garantir com segurança para todos a liberação das equipes que estavam indo para campo a fim de evitar mais atrasos e prejuízos para a comunidade.
