Euder Colombi disse que problema se arrasta há 1 ano
“Se alguém chegar aqui sem conhecer a cidade vai pensar que é um lugarejo. Mas não, nós temos uma cidade que é rica e por isso não podemos aceitar essa falta de responsabilidade”, disse enfurecido o microempresário Euder Colombi, ao falar para a nossa reportagem sobre os problemas decorrentes da falta de iluminação pública. “Nós estamos com medo de chegar na própria casa, temos que dar voltas na quadra antes, e isso é no centro ”, enfatizou preocupado ao se referir à escuridão das ruas próximo a sua residência, que fica localizada no centro da cidade.
A bióloga Quináurima Durães também se mostrou indignada com as condições de iluminação, principalmente nas principais avenidas no centro de Cacoal. “Nós recebemos parentes de outros Estados e ficamos envergonhados. Um Natal sem luz e final de ano numa tremenda escuridão. Não estamos falando de decoração, mas sim de um serviço que é obrigação do poder público, já que estamos contribuindo por meio das taxas”, enfatizou.
Ainda tive que ouvir de primos meus, dizendo que a luz da cidade estava no coração das pessoas e que as residências é que faziam o serviço para a prefeitura. “É inadmissível, nós, contribuintes viver numa situação vexatória dessa”, expôs.
Conforme as informações da Secretaria de Obras (Semosp), no município existem cerca de 16 mil pontos de lâmpadas.
Notificado
Ainda em novembro do ano passado, o órgão foi notificado quando recebeu aproximadamente 150 queixas de problemas apontados pelos moradores, e na ocasião o poder público municipal se comprometeu em pôr fim ao problema, mas infelizmente um ano depois, os moradores continuam sem poder contar com os serviços de manutenção pública. (ESTEFÂNIA PROCÓPIO)
ruas
Na semana passada os moradores e empresários da avenida Itapemirim e outros pontos dos bairros Novo Cacoal, onde está o terminal rodoviário, fizeram uma mobilização para chamar atenção dos órgãos responsáveis pela manutenção da via. “Neste final de ano essa cidade está com muitos problemas e já passou da hora de alguém fazer alguma coisa”, enfatizou Eugênio Fonseca. “IPTU caro, mas fazer o que precisa ninguém faz”, disse. Depois das manifestações, o trecho recebeu operação tapa-buraco.
