Após a pressão nas Redes Sociais, Twitter do General Heleno e conselhos do vice General Mourão; o presidente da República diretamente da Índia disse que não há possibilidade alguma de divisão do Ministério da Segurança e Justiça e que Moro é a pérola de seu governo. Rodrigo Maia está pressionando secretários de Segurança dos Estados a forçar a divisão do Ministério da Segurança e Justiça, tirando poderes de Sérgio Moro.
A repercussão.
Não existe recuo, Bolsonaro confirma e reforça que é zero a chance de Moro perder seu poder no governo. Somente na cabeça dos desesperados que já viram que Bolsonaro e Moro vão ser re-eleitos pode passar esta ideia estapafúrdia que visa jogar Bolsonaro contra Moro.
Moro é competente, articulado, respeitado. Foge ao padrão dos demais ocupantes da esplanada dos ministérios. Excelente desempenho no programa roda viva, é, claro não iria defender o indefensável.
O que salva é que temos um governo coerente, cujas declarações são claras. Um presidente decidido, que sabe o que fala, sem nunca tergiversar sobre o que pensa nem voltar atrás no que disse antes. E um ministério de técnicos competentes, cultos, de visão avançada do Brasil e do mundo.
Moro é competente, articulado, respeitado. Foge ao padrão dos demais ocupantes da esplanada dos ministérios. Excelente desempenho no programa roda viva, é, claro não iria defender o indefensável Bolsonaro Moro, “servidor” da causa de Bolsonaro? Um presidente que manda repórter calar a boca, ofende a mãe de outra, quer ser defendido por um ministro da estirpe de Moro? Parabéns ao ministro pelo desempenho no programa, é parabens aos entrevistadores, que não aliviaram para o entrevistado.
Com Bolsonaro fora do país, Moro visita Mourão no Planalto.
O ministro permaneceu por cerca de meia hora na Vice-Presidência e saiu por uma porta lateral, esquivando-se da imprensa.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, esteve nesta sexta-feira noPalácio do Planalto em um encontro fora da agenda com o vice-presidente Hamilton Mourão. O tema do encontro não foi divulgado pelas assessorias do Planalto.
Bolsonaro pede “calma” a seguidores nas redes sociais.
O encontro ocorreu em meio a atritos de Moro com o presidente Jair Bolsonaro, que disse nos últimos dias que cogitava retirar do ministério do ex-juiz a atribuição de cuidar da área da Segurança Pública.
Bolsonaro ficou irritado com as críticas enfáticas de Moro à figura do juiz de garantias, aprovada no ano passado pelo Congresso e sancionada pelo presidente. Além de ter dado seu aval formal à nova lei, ele já disse a seu círculo mais íntimo ser favorável a essa figura.
Interlocutores de Moro, por sua vez, afirmam nos bastidores que o ministro deixaria a pasta caso o desmembramento se concretizasse.
Nesta sexta-feira, durante a chegada à Índia, Bolsonaro afirmou que, na política, tudo muda, mas que não tem intenção de dividir o Ministério da Justiça e Segurança Pública “no momento”. Mais de uma vez a jornalistas, ele negou a existência de atritos com Moro, atual titular da pasta em seu formato atual.
No embate entre Bolsonaro e Moro, quem mais perde é o presidente, alertam assessores do Planalto.
Segundo um assessor presidenci∼Ô∞al, um eventual desentendimento de Sergio Moro teria dois efeitos ruins para Bolsonaro. O primeiro é que enfraqueceria ainda mais o discurso do governo de combate à corrupção, que já está fragilizado, porque aquele que seria o principal responsável por essa tarefa estaria sendo praticamente colocado para fora do ministério.
O segundo efeito seria fortalecer uma possível candidatura de Sergio Moro à Presidência da República em 2022, disputando com Bolsonaro uma parcela do eleitorado hoje fechada com o governo. Moro, no mínimo, dividiria esse eleitorado, retirando poder eleitoral do presidente da República.
Um assessor presidencial respirava aliviado na manhã desta sexta-feira (24) depois da fala do presidente, mas lembrou que Bolsonaro sempre deixa uma porta aberta para uma mudança de posição, o que acaba gerando dúvidas sobre suas reais intenções. Foi o que ele fez ao encerrar a sua fala sobre a divisão do ministério de Sergio Moro, ao falar que, no momento, chance zero de separar as duas áreas, mas em política tudo pode mudar.
O texto acima foi extraído em partes das publicações dos Portais O Globo, Folha de São Paulo e Valor Econômico.