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Diário da Amazônia

Moro é a nossa pérola diz Bolsonaro e Maia é o pivô do desgaste.

Presidente Bolsonaro direto da Índia reforçou que não existe nenhuma possibilidade de dividir o Ministério que está sob a gestão de Moro.

Por Victoria Angelo Bacon.
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Publicado: 24/01/2020 às 13h44min | Atualizado 24/01/2020 às 19h29min

 

Após a pressão nas Redes Sociais, Twitter do General Heleno e conselhos do vice General Mourão; o presidente da República diretamente da Índia disse que não há possibilidade alguma de divisão do Ministério da Segurança e Justiça e que Moro é a pérola de seu governo. Rodrigo Maia está pressionando secretários de Segurança dos Estados a forçar a divisão do Ministério da Segurança e Justiça, tirando poderes de Sérgio Moro.

 

A repercussão. 

Não existe recuo, Bolsonaro confirma e reforça que é zero a chance de Moro perder seu poder no governo. Somente na cabeça dos desesperados que já viram que Bolsonaro e Moro vão ser re-eleitos pode passar esta ideia estapafúrdia que visa jogar Bolsonaro contra Moro.

Moro é competente, articulado, respeitado. Foge ao padrão dos demais ocupantes da esplanada dos ministérios. Excelente desempenho no programa roda viva, é, claro não iria defender o indefensável.

Bolsonaro recua e diz ter zero chance de esvaziar agora ministério de Moro.

O que salva é que temos um governo coerente, cujas declarações são claras. Um presidente decidido, que sabe o que fala, sem nunca tergiversar sobre o que pensa nem voltar atrás no que disse antes. E um ministério de técnicos competentes, cultos, de visão avançada do Brasil e do mundo.

Moro é competente, articulado, respeitado. Foge ao padrão dos demais ocupantes da esplanada dos ministérios. Excelente desempenho no programa roda viva, é, claro não iria defender o indefensável Bolsonaro Moro, “servidor” da causa de Bolsonaro? Um presidente que manda repórter calar a boca, ofende a mãe de outra, quer ser defendido por um ministro da estirpe de Moro? Parabéns ao ministro pelo desempenho no programa, é parabens aos entrevistadores, que não aliviaram para o entrevistado.

Twitter do General Heleno, após a polêmica envolvendo o ministro Sérgio Moro.

Com Bolsonaro fora do país, Moro visita Mourão no Planalto.

O ministro permaneceu por cerca de meia hora na Vice-Presidência e saiu por uma porta lateral, esquivando-se da imprensa.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, esteve nesta sexta-feira noPalácio do Planalto em um encontro fora da agenda com o vice-presidente Hamilton Mourão. O tema do encontro não foi divulgado pelas assessorias do Planalto.

 

Moro permaneceu por cerca de meia hora na Vice-Presidência e saiu por uma porta lateral, esquivando-se da imprensa.

Bolsonaro pede “calma” a seguidores nas redes sociais.

O encontro ocorreu em meio a atritos de Moro com o presidente Jair Bolsonaro, que disse nos últimos dias que cogitava retirar do ministério do ex-juiz a atribuição de cuidar da área da Segurança Pública.

Bolsonaro ficou irritado com as críticas enfáticas de Moro à figura do juiz de garantias, aprovada no ano passado pelo Congresso e sancionada pelo presidente. Além de ter dado seu aval formal à nova lei, ele já disse a seu círculo mais íntimo ser favorável a essa figura.

Interlocutores de Moro, por sua vez, afirmam nos bastidores que o ministro deixaria a pasta caso o desmembramento se concretizasse.

Nesta sexta-feira, durante a chegada à Índia, Bolsonaro afirmou que, na política, tudo muda, mas que não tem intenção de dividir o Ministério da Justiça e Segurança Pública “no momento”. Mais de uma vez a jornalistas, ele negou a existência de atritos com Moro, atual titular da pasta em seu formato atual.

No embate entre Bolsonaro e Moro, quem mais perde é o presidente, alertam assessores do Planalto.

Segundo um assessor presidenci∼Ô∞al, um eventual desentendimento de Sergio Moro teria dois efeitos ruins para Bolsonaro. O primeiro é que enfraqueceria ainda mais o discurso do governo de combate à corrupção, que já está fragilizado, porque aquele que seria o principal responsável por essa tarefa estaria sendo praticamente colocado para fora do ministério.

O segundo efeito seria fortalecer uma possível candidatura de Sergio Moro à Presidência da República em 2022, disputando com Bolsonaro uma parcela do eleitorado hoje fechada com o governo. Moro, no mínimo, dividiria esse eleitorado, retirando poder eleitoral do presidente da República.

Um assessor presidencial respirava aliviado na manhã desta sexta-feira (24) depois da fala do presidente, mas lembrou que Bolsonaro sempre deixa uma porta aberta para uma mudança de posição, o que acaba gerando dúvidas sobre suas reais intenções. Foi o que ele fez ao encerrar a sua fala sobre a divisão do ministério de Sergio Moro, ao falar que, no momento, chance zero de separar as duas áreas, mas em política tudo pode mudar.

 

Rodrigo Maia, presidente da Câmara teria motivado os secretários de Segurança a pressionar Bolsonaro contra Moro.

O texto acima foi extraído em partes das publicações dos Portais O Globo, Folha de São Paulo e Valor Econômico.

 



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