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PLANTÃO DE POLÍCIA

Motorista é condenado por morte de homem que atropelou filha

O motorista E. P. d. O., de 47 anos, acusado de participar no assassinato de Erli Teixeira de Abreu, de 48 anos, no distrito de Novo Plano,..

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Publicado: 26/09/2019 às 17h11min | Atualizado 26/09/2019 às 17h12min

Edilson Pereira de Oliveira condenado em júri popular / Foto: Extra de Rondônia

O motorista E. P. d. O., de 47 anos, acusado de participar no assassinato de Erli Teixeira de Abreu, de 48 anos, no distrito de Novo Plano, no município de Chupinguaia, foi condenado a 6 anos de reclusão no júri popular realizado nesta quinta-feira, 26, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, Em Vilhena.

O réu, que cumprirá a pena no regime semiaberto, foi indiciado pela Delegacia de Homicídios de Vilhena, em abril de 2018, juntamente com seu enteado W. d.  O.  A., pela morte de Erli ocorrida em 13 de maio de 2017.

O julgamento foi presidido pela juíza de direito, Liliane Pegoraro Brilhava, com participação do promotor de justiça Elício de Almeida e o defensor púbico Matheus Lichy, que apresentaram as teses de acusação e defesa, respectivamente.

Ao ser ouvido no Fórum, Edilson confessou que participou do crime instigando o seu enteado Weslen a matar a vítima.

O promotor pediu aos jurados a condenação do réu apenas pela participação no crime e afastem as qualificadoras que acusam o Edilson na denúncia. A defesa concordou com a tese da acusação.

O CASO

Conforme as investigações, Erli de Abreu atropelou, de moto, a jovem Karina dos Santos Oliveira, de 19 anos, que era filha de Edilson. Ela morreu uma semana após o acidente.

Julgado e condenado pelo crime, Erli cumpriu a pena estipulada e, ao ser solto, voltou a beber, o que gerou revolta na família da jovem.

Devido à insatisfação de ver Erli livre, E. e W. ofereceram uma motocicleta que possuíam, modelo Titan, de cor azul e mais R$ 8 mil em espécie, para J. C., com a finalidade de assassinar Erli. Segundo as investigações, a proposta e o crime ocorreram no mesmo dia. Um único disparo tirou a vida de Erli.

Após investigações e devido ao cerco policial se fechar em desfavor dos três suspeitos, E. acabou fugindo e ficou foragido da justiça. Porém, João, insatisfeito com o fato da motocicleta que lhe foi entregue apresentar defeitos e a quantia em dinheiro não ter sido paga, acabou confessando toda a ação e participação de cada um dos envolvidos, sendo preso juntamente com W..

Fonte: Extra de Rondônia



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