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Diário da Amazônia

Movimento das lojas on-line cresce 95% na pandemia

E-commerces de moda se beneficiaram da suspensão do comércio físico e chegam ao top 20 dos sites mais acessados do Brasil

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Publicado: 13/06/2020 às 12h09min

A pandemia do novo coronavírus originou uma crise sem precedentes na indústria têxtil. Enquanto algumas marcas aderiram ao formato delivery, outras fecharam suas portas, e lojas de departamento se tornaram démodé. Como resultado, cresceu o número de vendas do comércio digital. Um estudo desenvolvido pela empresa de consultoria Conversion, com 50 e-commerces do Brasil, aponta um aumento na audiência das lojas on-line, em média, de 51% durante o isolamento social, se comparada ao fluxo de acessos de fevereiro, mês que antecedeu o surto da Covid-19. Nos endereços de moda, esse acréscimo chega à marca de 95,27%.

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Sem ocasiões que justifiquem o uso de produções mais elaboradas, o desejo por roupas novas caiu abruptamente após o início da quarentena. Isso, somado ao fantasma do desemprego, fez o consumidor fechar a carteira para a indústria têxtil no mês de março.

À época, a Global Data, empresa especializada em dados e análises comerciais, concluiu que a moda seria o setor mais afetado do varejo, com um prejuízo estimado em US$ 297 bilhões e encolhimento de 15%.

No início da quarentena, as previsões para a indústria eram bem pessimistas. A Adidas chegou a recorrer a um empréstimo bilionário para se manter
Em meados de abril, o caos passou a ser encarado como um percalço passageiro, fazendo as pessoas retornarem às compras de roupas e calçados. De acordo com uma pesquisa feita pela Coresight Research nos EUA, 60% dos entrevistados passaram a investir mais nos e-commerces do que no período que antecedeu o distanciamento.

Quase três meses após a suspensão do comércio físico nas principais metrópoles do mundo, os números são mais otimistas para o varejo digital. Uma pesquisa da BounceX, empresa de tecnologia voltada ao marketing, identificou que as vendas de produtos de moda voltaram a disparar, principalmente no segmento de loungewear.

As vendas da marca de lingeries Hope, por exemplo, subiram 400% nos meses que sucederam a pandemia, graças às interações on-line. “As pessoas estão procurando peças mais casuais e confortáveis neste momento. Nossa linha de athleisure também aumentou bastante”, destacou Sandra Chayo, diretora de marketing e estilo do Grupo Hope, em uma live feita no Instagram da revista Vogue Brasil.

Fonte: Metrópoles



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