O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou nesta sexta-feira (2), seis pessoas envolvidas na agressão contra a médica que reclamou de uma festa no Grajaú, na zona norte do Rio. O caso aconteceu em maio.
Entre os identificados de participação estava um sargento do Batalhão de Choque. Além de dois bombeiros que são suspeitos de omissão de socorro.
Segundo o documento, foram denunciados Rafael Presta, Rafael Ferreira, Rodrigo Pereira, Luiz Claudio dos Santos, Luiz Eduardo Salgueiro e Ester de Araújo.
Além disso, Diogo Cabral, Marcus Vinicius Missena, Erdwin Kaune, Fabio de Carvalho, Carlos Vinicius Pinheiro e Fabiana Mirandela estão entre os indiciados.
Os envolvidos vão responder pelo crime de lesão corporal grave, que prevê até cinco anos de prisão. A Justiça tem cinco dias para decidir se aceita ou não a denúncia.
Agressão
Ticy Azambruja relatou nas redes sociais ter sido agredida por cinco homens ao tentar interromper uma festa no dia 30 de maio.
No próprio perfil, a médica que trabalhava na linha de frente contra a covid-19, disse ter danificado um veículo que estava estacionado em frente ao local ao chegar em casa do plantão. Em seguida afirmou ter tomado a “atitude impensada”, após não só ela como a vizinhança tentar denunciar à polícia o evento que ocorria há três dias por aglomeração e perturbação sonora.
Imagens de câmeras de segurança na região registraram a ação. Entre os identificados de participação está um sargento do Batalhão de Choque. Além disso, dois bombeiros são suspeitos de omissão de socorro.
De acordo com a denúncia, a vítima contou que quando estava na viatura da Polícia Militar, o denunciado Luis Eduardo mandou um recado, através de uma vizinha, dizendo que “queria R$ 6.800,00 para deixar isso para lá”, a intimidando.
Além disso, um dos policiais que chegou ao local disse: “ah, meu Deus, a casa problemática de novo” e que diziam que tinha “gente muito grande lá dentro da casa”, causando temor à vítima.
(R7)