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Diário da Amazônia

MPRO exige medidas de segurança na EFMM

Município tem 60 dias para implementar medidas de segurança na EFMM.

Por Assessoria
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Publicado: 11/11/2017 às 06h15min

Onda de violência na área do complexo da estrada de ferro motivou ação junto ao MPRO

Atiçada pela onda de violência no trânsito no entorno do Complexo Ferroviário da Madeira-Mamoré (EFMM), com ameaça e perigo de acidentes automobilísticos fatais no cruzamento da avenida Farcquar e 7 de Setembro, devido à alta velocidade impressa por condutores, o caso foi levado à Procuradoria da República pela Associação dos Ferroviários da Estrada Madeira-Mamoré (EFMM).

Na terça-feira (7), a procuradora da República, Gisele Dias de Oliveira Bleggi Cunha dirigiu audiência de estudos técnicos visando conter o excesso de velocidade na área indicada pelos ferroviários.

Técnicos da secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade (Semtran) foram consultados a respeito da instalação de quebra-molas (lombadas) e tabajaras (tartaruguinhas) em pontos estratégicos da avenida Farcquar até a Vila dos Ferroviários.

Os ferroviários foram atendidos ainda pela Procuradoria da República que fez gestão junto aos técnicos da prefeitura a implementação das propostas relativas à instalação de placas de direção de mão (avenida Farcquar é mão única), realização de blitzes (fiscalização de caráter aleatório pela Semtran), além da prefeitura viabilizar vagas para idoso e PNE próximo a Delegacia Fluvial da Marinha (rua Henrique Dias).

Um dos temas que mais chamou a atenção grupo de trabalho e ação ante a presença da procuradora Gisele Bleggi, segundo um dos porta-vozes da Associação dos Ferroviários, ‘foi a questão da empresa que vai prestar os serviços de revitalização da EFMM, cujo contrato estaria sendo finalizado’.

A decisão tomada pelo MPF, ante aos pleitos dos ferroviários, destacou no geral, ainda, a preocupação da categoria para com a preservação e conservação incontinenti das máquinas e equipamentos, atualmente, ‘ultimando soluções urgentes urgentíssimas por parte do poder público e seus entes envolvidos no processo de recuperação da Madeira-Mamoré’, afirma José Bispo, presidente da Associação dos Ferroviários, respectivamente.

Por fim, dentro dos novos procedimentos consta, ainda, segundo a pauta de reivindicação apresentada pela Associação dos Ferroviários da Estrada Madeira-Mamoré, a responsabilidade, por parte, da prefeitura desta capital, que inclua no planejamento em curso tais medidas cujo prazo de cumprimento é de 60 dias.



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