Atiçada pela onda de violência no trânsito no entorno do Complexo Ferroviário da Madeira-Mamoré (EFMM), com ameaça e perigo de acidentes automobilísticos fatais no cruzamento da avenida Farcquar e 7 de Setembro, devido à alta velocidade impressa por condutores, o caso foi levado à Procuradoria da República pela Associação dos Ferroviários da Estrada Madeira-Mamoré (EFMM).
Na terça-feira (7), a procuradora da República, Gisele Dias de Oliveira Bleggi Cunha dirigiu audiência de estudos técnicos visando conter o excesso de velocidade na área indicada pelos ferroviários.
Técnicos da secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade (Semtran) foram consultados a respeito da instalação de quebra-molas (lombadas) e tabajaras (tartaruguinhas) em pontos estratégicos da avenida Farcquar até a Vila dos Ferroviários.
Os ferroviários foram atendidos ainda pela Procuradoria da República que fez gestão junto aos técnicos da prefeitura a implementação das propostas relativas à instalação de placas de direção de mão (avenida Farcquar é mão única), realização de blitzes (fiscalização de caráter aleatório pela Semtran), além da prefeitura viabilizar vagas para idoso e PNE próximo a Delegacia Fluvial da Marinha (rua Henrique Dias).
Um dos temas que mais chamou a atenção grupo de trabalho e ação ante a presença da procuradora Gisele Bleggi, segundo um dos porta-vozes da Associação dos Ferroviários, ‘foi a questão da empresa que vai prestar os serviços de revitalização da EFMM, cujo contrato estaria sendo finalizado’.
A decisão tomada pelo MPF, ante aos pleitos dos ferroviários, destacou no geral, ainda, a preocupação da categoria para com a preservação e conservação incontinenti das máquinas e equipamentos, atualmente, ‘ultimando soluções urgentes urgentíssimas por parte do poder público e seus entes envolvidos no processo de recuperação da Madeira-Mamoré’, afirma José Bispo, presidente da Associação dos Ferroviários, respectivamente.
Por fim, dentro dos novos procedimentos consta, ainda, segundo a pauta de reivindicação apresentada pela Associação dos Ferroviários da Estrada Madeira-Mamoré, a responsabilidade, por parte, da prefeitura desta capital, que inclua no planejamento em curso tais medidas cujo prazo de cumprimento é de 60 dias.