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Diário da Amazônia

Muitos incomodados, em silêncio, com tantos Militares no comando da República.

A cúpula da Presidência passa a ser controlada por 4 militares, sendo 3 generais e um Coronel. O cérebro político passa a ser militarizado.

Por Victoria Angelo Bacon.
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Publicado: 14/02/2020 às 17h03min | Atualizado 14/02/2020 às 17h57min

Agora são quatro os militares com status de ministro ocupando gabinetes no Palácio do Planalto: Braga Netto (Casa Civil); o general Luiz Eduardo Ramos (secretaria de Governo); o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e o policial militar da reserva Jorge Oliveira (Secretaria Geral da Presidência).

Ao contrário do que vinha ocorrendo anteriormente (governos passados), os militares estavam sendo retirados de postos-chave do Estado Brasileiro. Desde 1999, com a criação do Ministério da Defesa, os militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) assistiam o sucateamento operacional e estrutural das três forças.

Desde a redemocratização em 1985, o país tem dois militares na Presidência: O presidente e o vice.

A classe politica e seus corruptos de plantão estão em polvorosa afinal os militares retomaram o poder e o regime militar se restabeleceu silenciosamente sem nenhuma violência.

Militar no governo assegura competência, lealdade e honestidade. É muito difícil para alguns “especialistas” entender que deve-se virar à página. Um olhar para o futuro se torna necessário. Se não fosse as Forças Armadas, seríamos uma Cuba ou Venezuela. Locais estes que nenhum esquerdista, jornalista ou “especialista” cita como opção para morar. Poucos amam a sua pátria. Na verdade, se comportam como meros oportunistas. Que acham no campo da “liberdade de expresão” a chance de falar o que pensa (bom ser assim), mas, sem fundamento algum. Lamentar que pessoas honestas e patriotas estejam dedicando sua capacidade ao bem da Nação é um comportamento medíocre. No mínimo faz disso o seu ganha pão.

Trocamos hoje dois ministros, né? Ficou completamente militarizado o meu terceiro andar. São quatro generais ministros agora”, disse o presidente, possivelmente fazendo referência a Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência da República), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Otávio Rêgo Barros (porta-voz da Presidência da República).

Bolsonaro e os militares em evento da Independência do Brasil em 7 de setembro de 2019.

Os militares também são cidadãos, respeitadores da Constituição, patriotas. Creio que é uma neura, se estrebuchar assim que se avista um militar e (tentar) passar essa neura para os leitores é, no mínimo, irracional. Não vejo nada de mais eles participarem do governo, são tão brasileiros quanto. Ninguém vai agredir a democracia. Sabemos muito bem que a maioria que agrede a democracia veste terno e gravata e tem o colarinho branco.

Independentemente de ser civil ou militar, a pessoa que ocupa um importante cargo de ministro tem que ter conhecimento e experiência comprovados na área do ministério pra poder mostrar resultados eficazes nos curto e longo prazos. Não tem que ser uma questão política e, sim estratégica.

Cúpula militar do Palácio do Planalto reunida.



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