A 1ª Delegacia de Polícia Civil de Gravataí, no Rio Grande do Sul, investiga a violação de um túmulo seguido de abuso sexual de uma mulher morta. O caso teria ocorrido no último domingo (10).
O corpo foi retirado de uma cova no cemitério Rincão da Madalena e foi encontrado por familiares, seminu, na manhã da segunda (11). O delegado Márcio Zachello afirma que o corpo foi levado ao Departamento Médico Legal (DML) para perícia.
Retiraram o corpo, levaram a uma área verde que pertence à prefeitura e, pelos sinais, há indicativo de que possa ter sofrido algum ato com conotação sexual. Vamos pedir ao IGP (Instituto Geral de Perícias) para complementar os indicativos iniciais”, explica o delegado.
O corpo foi enterrado no domingo e a morte havia acontecido no sábado (9). Aposentada por invalidez devido à Síndrome de Raynaud e com esclerose sistêmica, a mulher tinha apenas 40% da capacidade de um pulmão para respirar.
Chegou ao hospital Dom João Becker com insuficiência respiratória e sem responder ao aumento do oxigênio, ela teve a morte atestada por volta das 11h40. O corpo foi enterrado 24 horas depois, às 11h da manhã do domingo.
“A gente achou um pouco estranho porque o caixão ficou acima da terra. Colocaram pouca terra, bem ralinho”, conta Jaqueline Veras, irmã da vítima.
Foi apenas nesta segunda que ela recebeu uma ligação anônima que garantiu que a irmã não estaria no túmulo em que foi sepultada.
De acordo com a descrição de Jaqueline, a irmã estava com a parte inferior do corpo despida e as pernas abertas, com as mãos cruzadas sobre o peito, no que ela descreve como um “estado lamentável”.
“Pensei que tinha ressuscitado. Quando vimos a roupa, que caímos na real, e soubemos que tinham pegado para abusar”, explica Jaqueline.
De acordo com o delegado, ainda não há suspeitos pelo crime. Mas, quando identificado, deverá responder por vilipêndio de cadáver, crime que tem pena de um a três anos de prisão.
Fonte:YAHOO