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Mulher que bateu em professora é condenada a pagar cesta básica

Durante a audiência realizada nesta segunda-feira, 08/04, no Juizado Especial Criminal, a mãe confessou a agressão

Por Sintero
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Publicado: 08/04/2019 às 14h24min

foto: Ilustração

A mãe de um aluno da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Sossego da Mamãe, de Itapuã do Oeste, que agrediu fisicamente uma professora no dia 27 de março, confessou o delito previsto no artigo 21 da Lei de Contravenções Penais (Decreto Lei nº 3.688/41) e aceitou a proposta da Justiça de medida restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária no valor de R$ 150 reais a uma entidade a ser especificada pelo Judiciário.

De acordo com a ocorrência policial registrada, a professora relatou que o aluno estava atrapalhando a aula, correndo dentro da sala e gritando palavras de baixo calão. Sem poder controlar o aluno a professora o retirou da sala e relatou o caso à direção da escola.

No entanto, o aluno teria relatado aos pais que foi agredido pela professora, o que motivou a fúria da mãe. O boletim de ocorrência relata, ainda, que a mãe teria dado um tapa e puxado os cabelos da professora.

Durante a audiência realizada nesta segunda-feira, 08/04, no Juizado Especial Criminal, a professora e a mãe do aluno foram ouvidas. A mãe confessou que agrediu a professora em momento de raiva.

Tendo sido enquadrada no artigo 21 da Lei de Contravenções Penais, a mãe do aluno aceitou a transação penal proposta e saiu intimada de que não poderá utilizar do mesmo benefício nos próximos cinco anos e que essa transação não tem efeito civil, podendo a vítima ajuizar outras ações cabíveis.

A Diretoria do Sintero está acompanhando o caso e lutando para proteger professores e outros profissionais da educação de qualquer tipo de violência.

A presidente do Sintero, Lionilda Simão, disse que ultimamente tem aumentado o número de casos de violência nas escolas. “Nós não podemos aceitar essa situação. Escola é lugar de se adquirir conhecimento, de educação para a vida e para a cidadania, de preparar as futuras gerações. Os profissionais da educação não têm condições de trabalhar sob o risco constante de sofrerem violência”, disse a presidente do Sintero, ao relatar que o sindicato já solicitou ao poder público providências para evitar essas situações.

Autor / Fonte: Sintero



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