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VARIEDADES

Mulher tem quase metade do crânio retirado em cirurgia

Inglesa Steph Blake foi atropelada e médicos precisaram cortar um enorme pedaço do crânio dela para aliviar o inchaço cerebral

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Publicado: 21/11/2019 às 10h11min

Uma jovem inglesa precisou passar por um procedimento cirúrgico pouco convencional. Após ser atropelada enquanto atravessava uma faixa de pedestres, Steph Blake, 22 anos, sofreu uma lesão cerebral traumática que fez com que seu cérebro inchasse. Para reverter o quadro, a equipe médica removeu quase metade do crânio da jovem. O caso aconteceu em Hampshire, um condado da Inglaterra.

Steph foi atropelada em junho deste ano por um veículo que circulava na contramão. Com o impacto do carro, ela foi lançada ao asfalto e ricocheteou a cabeça no chão. A jovem foi socorrida ao Hospital Geral de Southampton e internada na Unidade Neurológica de Wessex.

Blake sofreu um trauma cranioencefálico (TCE), uma lesão física ao tecido cerebral que, temporária ou permanentemente, incapacita a função cerebral. O inchaço do cérebro provocado pela batida fez com que o órgão pressionasse o crânio, cortando a circulação de oxigênio e de sangue.

Para aliviar a pressão do cérebro e evitar danos irreversíveis, a equipe médica removeu a parte frontal do crânio de Steph. Após o procedimento, os médicos recolocaram o osso usando pequenas placas e parafusos de titânio. Ela precisou permanecer em coma por 19 dias para que a operação fosse realizada. A cirurgia teve seis horas de duração.

Após o acidente, Blake apresentou fadiga, perda de memória e dificuldade de concentração. Como consequência, teve que desistir do emprego que tinha como aeromoça. “Fiquei arrasada por não poder trabalhar na tripulação de cabine e é difícil não pensar em como as coisas poderiam ter sido diferentes. No entanto tenho que lembrar a sorte que é estar viva”, disse a moça em entrevistas. “Estou determinada a olhar para o futuro e seguir em frente com minha vida. Nada vai mudar o que aconteceu, mas quero incentivar as pessoas a terem cuidado na estrada. Não fazer isso pode ter consequências muito graves”.

 

(Com informações do portal Daily Mail)



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